segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quem vai cuidar dele?: Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista

Autismo Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista de 32 anos e revela angústia ao pensar em quem cuidará dele no futuro: ‘Tenho que viver muito’ RESUMO A empresária Dalva Tabachi, 65, tem quatro filhos. O mais velho, Ricardo, 32, tem autismo e só começou a falar aos cinco anos. Hoje ele trabalha com a mãe na confecção da família, no Rio, toca violão e vai ao cinema com uma amiga. Tudo, segundo Dalva, com muito esforço. Em 2006, com base em anotações do dia a dia do filho, ela lançou o livro “Mãe, me ensina a conversar” (Rocco, 96 págs., R$ 20). Agora lança o segundo livro, “Mãe, eu tenho direito!”. (…) Depoimento a JULIANA VINES DE SÃO PAULO Percebemos que o Ricardo tinha algum problema com três anos. Ele não falava nada, só repetia “bola, bola, bola”. Ficava isolado, não brincava com outras crianças. Fomos ao pediatra, à psicóloga, à fonoaudióloga. Naquela época, ninguém sabia o que era autismo. Quando eu perguntava o que meu filho tinha, diziam: “Ah, esquece isso”. Falavam que ele ia ficar bom. Mas até o Ricardo ter 12 anos foi horrível. Ele era bem comprometido. Ficava fazendo “hummm” continuamente. Quando ficava nervoso, pulava e se mordia. A gente sofria preconceito. Quando ele tinha dez anos, em uma viagem de avião, um passageiro pediu que o tirassem do voo, porque ele não ficava quieto, gritava. Com 18 anos, fomos a uma neurologista e perguntei: “Afinal, o que ele tem?”. Autismo. Nessa época ele já estava bem melhor. Tudo com muito esforço, muito choro. Corri atrás de tudo. O que ele podia fazer, fez: aula particular, fonoaudióloga, psicóloga, violão, natação. Não desistimos. Ele tem três irmãos mais novos que sempre o puxavam para a realidade, não deixavam que ele se isolasse. Quem vê o Ricardo hoje não acredita. Ele fala muito. Claro que ainda tem traços de autismo, o pior deles é a repetição. Ele repete a mesma coisa dez, 20 vezes. Conta tudo o que comeu, diz tudo o que fez hoje e no dia anterior, avisa dez vezes quando vai dormir. Às vezes, fica remoendo coisas de anos atrás: “Por que fulano puxou a minha orelha um dia?”. Ele não se acerta com números –não entende que duas notas de 20 e quatro de dez são a mesma coisa– e não entende muito bem o que é quente ou frio: usa blusas no calor, liga o ar-condicionado no frio. Comportamento de uma criança autista estampa obra de escritora americana 19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger: preparados para assistir? Mitos e fatos sobre crianças autistas ANDAR SOZINHO Ele nunca fica sozinho. Não tem como. Tenho uma empregada que mora em casa. Ele espera meu marido e eu até para escovar os dentes, porque tinha mania de escovar tanto que já estava se machucando. Quando demoramos para chegar em casa, ele liga: “Onde vocês estão? Preciso passar fio dental.” A minha maior preocupação é quem vai cuidar do Ricardo no futuro. Já faz muito tempo que penso nisso. Fiquei muito angustiada quando um dos meus filhos se casou. Os irmãos dizem que vão cuidar dele, mas sempre penso que tenho que viver muito. E, para isso, me cuido. Eu nado no time master do Flamengo, não sou gorda e não como gordura. Tenho que ficar boa, não posso ficar doente. Sempre que vejo um casal sozinho com um filho autista penso: quem vai cuidar dessa criança no futuro? O Ricardo melhora a cada dia. Ele toca violão direitinho, participa de competições de natação, vai ao cinema todos os sábados e adora ouvir música aos domingos. Tudo o que ele sabe foi ensinado. A fonoaudióloga explicava o que era o teto, o chão, o nome das coisas. Ele tem uma memória incrível. Se você disser que hoje é seu aniversário, ele vai lembrar daqui a meses e vai dizer: no ano que vem vai ser numa quinta-feira, porque neste ano foi na quarta. Antes ele não entrava nas conversas, hoje já puxa papo. Sempre falando uma besteira, o que ele comeu no almoço. Eu o repreendo, digo que não é assim que conversa, e ele pede: “Mãe, me ensina a conversar”. Esse foi o título do meu primeiro livro. O segundo livro se chama “Mãe, eu tenho direito!”, porque mais recentemente ele aprendeu a dizer não, a reclamar. Eu digo para ele não comer alguma coisa e ele repete: “Eu tenho direito!”. O que mais dá trabalho hoje é comida. Ele é compulsivo. Na adolescência, engordou. Colocamos ele de dieta e ele emagreceu 18 quilos. Hoje, o Ricardo trabalha no escritório comigo, atendendo o telefone. No começo, quando ligavam perguntando por mim, ele respondia: “Ela está fazendo xixi.” Ele é supersincero. E não tem muito tato. Quando o avô morreu, saiu gritando “o vovozinho morreu”, como se anunciasse um nascimento. Depois de adolescente, nunca vi o Ricardo chorar. Isso me preocupa às vezes, mas depois penso que ele não tem por que ficar triste, tem tudo o que precisa. Todos gostam dele, ele é muito carismático. Às vezes fico cansada, principalmente quando ele repete coisas demais. Mas desanimar, não. Se ele chegou onde chegou foi porque não desistimos. MÃE, EU TENHO DIREITO! CONVIVENDO COM O AUTISTA ADULTO AUTORA Dalva Tabachi EDITORA Rocco PREÇO R$ 24,50 (144 págs.) Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

10 Apps que ajudam no aprendizado das crianças

Aplicativos interativos fazem com que o aprendizado de letras e números seja divertido. As crianças são fascinadas por smartphones e tablets, então porque não engajar esta curiosidade toda à alguns apps que alimentarão e incentivam a mente destas crianças também. Todos os dias novos apps são lançados pensados nas necessidades destas crianças e assim, desenvolvidos para ajudá-las a aprender a ler, escrever, e fazer contas, além de outras qualidades que elas devem desenvolver ao começar sua vida escolar. Quer você tenha um aparelho Apple iOS, Android ou Windows, você terá acesso à ótimos apps educativos para escolher. Veja uma seleção de alguns deles abaixo: 1. Write My Name (iOS iPad) O Write My Name da Injini motiva as crianças à escrever. A criança pode escrever com os dedos ou caneta stylus praticando o próprio nome, letras individuais, ou até mais de 100 palavras. O programa guia a criança a escrever cada linha na direção correta, e você pode até adicionar suas próprias imagens e nomes que possuam algum significado para o seu filho, como nomes de parentes, irmãos e animais domésticos. Não há uma versão grátis, o app é pago, e pode ser encontrado na App Store. 2. Park Math (iOS iPad, iPhone) O Park Math (iPhone) e o Park Math HD (iPad) da Duck Duck Moose são apps premiados desenvolvidos para ajudar a ensinar crianças a contar, selecionar, adicionar e subtrair, através do aparelho com animais coloridos — patos, coelhos e outras criaturas – em um ambiente de playground e parque. Atividades incluem equilibrar um ratinho na gangorra para aprender sobre números e proporções, e colocar patinhos subindo escadas com amigos para aprender a somar. 3. Toca Kitchen (iOS iPad, iPhone) O Toca Kitchen da Toca Boca ajuda as crianças a entender sobre alimentos e cozinha em um ambiente de brincadeiras livres. Com o app, a criança mistura e prepara alimentos e receitas para ver a reação ao ser experimentadas por humanos ou personagens de animais. O app também foi premiado, e inclui um modo opcional vegetariano. O app é pago, mas há uma versão disponível grátis chamada Toca Kitchen Monsters. 4. Doodlecast for Kids (iOS iPad, iPhone) O Doodlecast for Kids, é um app pago desenvolvido pela Zinc Roe, que é mais que um app para desenhar. O app permite que a criança grave a sua voz ao desenhar, assim ela pode compartilhar a sua estória com amigos e familiares depois, com uma gravação de vídeo do processo criativo inteiro. Os videos podem ter até 03 minutos de duração. O app também foi premiado e vem com 20 desenhos prontos, feitos para explorar a contagem, letras e sentimentos para impulsionar a criatividade caso a criança não saiba o que desenhar. 5. iStory Books (Android, iOS iPad e iPhone) O iStory Books, da iMarvel, apresenta livros que são lidos por si só, com audio e texto. Você pode ler os livros com o seu filho ou deixar que o app entretenha a criança. O app possui uma enorme variedade de livros que inclui estória de animais e livros educativos sobre números, letras, dinossauros e até monumentos nacionais. 6. Kids Numbers and Math (Android) O Kids Numbers and Math da Intellijoy ajudam as crianças aprenderem números até 20 e construir habilidades matemáticas na adição, subtração e comparação. Gravações de áudio amigáveis ajudam as crianças a praticarem, e os pais podem visitar o “Parent Center” para ver o progresso. O app está disponível em uma versão grátis para testar antes de fazer o download da versão paga. 7. AniWorld (Android) O AniWorld da Mtoddlearn é como ter um zoológico de animais domésticos no sue aparelho móvel. As crianças aprendem sobre 36 animais diferentes, incluindo o que eles comem, o que não podem comer, onde vivem e onde dormem. Com mais de 250 imagens, o seu filho irá aprender também como os animais crescem até virarem adultos. Há versões pagas e grátis disponíveis. 8. Kids ABC Letters (Android) O Kids ABC Letters da Intellijoy usa desenhos animados e gráficos adoráveis para ajudar a ensinar a crianças o ABC. Atividades incluem aprendizado de letras, nomes das letras, formação de letras, reconhecimento e identificação das letras nas palavras. A versão grátis pára na letra H, e você obtém o resto do alfabeto na versão paga se a criança gostar do app. 9. Smartsters (Windows) O Smartsters da Wimzoo é um app educativo mais generalizado, que serve à todas as propostas para ajudar a criança aprender soletrar, reconhecer padrões, contar e lógica. Perguntas aleatórias são apresentadas e lidas em voz alta, e a criança tem que selecionar a melhor resposta. Ao conseguir 25 respostas corretas, a criança ganha uma medalha de bronze com medalhas adicionais e troféu ao progredir nas lições. Há versão grátis disponível. 10. First Words: Learning Vehicles (Windows) O First Words é um de uma série de apps desenvolvidos pela Anlock LLC que ajuda a aprender letras, nomes e como formar palavras. O app inclui dicas de cores e letras que podem ser customizadas baseadas no progresso da criança. A Anlock possui o mesmo app disponível em diversas línguas, incluindo espanhol, francês e italiano, além de uma versão baseada em animais ao invés de veículos. Há uma versão para teste gratuita. Compartilhe este artigo! Fonte: Mania de Celular

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Leis e documentos da Inclusão no Brasil

1988 – Constituição da República Federativa do Brasil Estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, ainda, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). 1989 – Lei nº 7.853/89 Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social. Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa. 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº. 8.069/90 O artigo 55 reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. 1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos Documentos internacionais passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. 1994 – Declaração de Salamanca Dispõe sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais. 1994 – Política Nacional de Educação Especial Em movimento contrário ao da inclusão, demarca retrocesso das políticas pública ao orientar o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(…) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais”. 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 No artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “(…) oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). Em seu trecho mais controverso (art. 58 e seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. 1999 – Decreto nº 3.298 que regulamenta a Lei nº 7.853/89 Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. 2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Resolução CNE/CEB nº 2/2001) Determinam que os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais (art. 2º), o que contempla, portanto, o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização. Porém, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular, acaba por não potencializar a educação inclusiva prevista no seu artigo 2º. 2001 – Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001 Destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. 2001 – Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001 Afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. 2002 – Resolução CNE/CP nº1/2002 Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. 2002 – Lei nº 10.436/02 Reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. 2003 – Portaria nº 2.678/02 Aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braile para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. 2004 – Cartilha – O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular O Ministério Público Federal divulga o documento com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão. 2004 – Decreto nº 5.296/04 Regulamenta as leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (implementação do Programa Brasil Acessível). 2005 – Decreto nº 5.626/05 Regulamenta a Lei nº 10.436/02, visando à inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino regular. 2006 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos Lançado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Ministério da Educação, pelo Ministério da Justiça e pela UNESCO. Objetiva, dentre as suas ações, fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior. 2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE Traz como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos multifuncionais e a formação docente para o atendimento educacional especializado. 2007 – Decreto nº 6.094/07 Estabelece dentre as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas. 2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Traz as diretrizes que fundamentam uma política pública voltada à inclusão escolar, consolidando o movimento histórico brasileiro. 2009 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Aprovada pela ONU e da qual o Brasil é signatário. Estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino. Determina que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório; e que elas tenham acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). 2008 – Decreto nº 6.571 Dá diretrizes para o estabelecimento do atendimento educacional especializado no sistema regular de ensino (escolas públicas ou privadas). 2009 – Decreto nº 6.949 Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esse decreto dá ao texto da Convenção caráter de norma constitucional brasileira. 2009 – Resolução No. 4 CNE/CEB Institui diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica, que deve ser oferecido no turno inverso da escolarização, prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular. O AEE pode ser realizado também em centros de atendimento educacional especializado públicos e em instituições de caráter comunitário, confessional ou filantrópico sem fins lucrativos conveniados com a Secretaria de Educação (art.5º). 2011 – Plano Nacional de Educação (PNE) Projeto de lei ainda em tramitação. A Meta 4 pretende “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”. Dentre as estratégias, está garantir repasses duplos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) a estudantes incluídos; implantar mais salas de recursos multifuncionais; fomentar a formação de professores de AEE; ampliar a oferta do AEE; manter e aprofundar o programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas; promover a articulação entre o ensino regular e o AEE; acompanhar e monitorar o acesso à escola de quem recebe o benefício de prestação continuada. 2012 - Lei nº 12.764 Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Por tipo de documentos: LEIS Constituição Federal de 1988 – Educação Especial - pdf Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN Lei nº 9394/96 – LDBN – Educação Especial – txt | pdf Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – Educação Especial – txt | pdf Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 10.098/94 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências Lei nº 10.436/02 – Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências Lei nº 7.853/89 – CORDE – Apoio às pessoas portadoras de deficiência – txt | pdf Lei Nº 8.859/94 – Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio – pdf Lei nº 12.764 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. DECRETOS Decreto Nº 186/08 – Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007 Decreto nº 6.949 – Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007 Decreto Nº 6.094/07 – Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação Decreto Nº 6.215/07 – Institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência – CGPD Decreto Nº 6.214/07 – Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência Decreto Nº 6.571/08 – Dispõe sobre o atendimento educacional especializado Decreto nº 5.626/05 – Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Decreto nº 2.208/97 – Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional Decreto nº 3.298/99 – Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências Decreto nº 914/93 – Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Decreto nº 2.264/97 – Regulamenta a Lei nº 9.424/96 Decreto nº 3.076/99 – Cria o CONADE Decreto nº 3.691/00 – Regulamenta a Lei nº 8.899/96 Decreto nº 3.952/01 – Conselho Nacional de Combate à Discriminação Decreto nº 5.296/04 – Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala) Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência PORTARIAS Portaria nº 976/06 – Critérios de acessibilidade os eventos do MEC – txt | pdf Portaria nº 1.793/94 – Dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais e dá outras providências – txt | pdf Portaria nº 3.284/03 – Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições – txt | pdf Portaria nº 319/99 – Institui no Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de Educação Especial/SEESP a Comissão Brasileira do Braille, de caráter permanente – txt | pdf Portaria nº 554/00 – Aprova o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do Braille – txt | pdf Portaria nº 8/01 – Estágios – txt | pdf RESOLUÇÕES Resolução nº4 CNE/CEB – pdf Resolução CNE/CP nº 1/02 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores – txt | pdf Resolução CNE/CEB nº 2/01 – Normal 0 21 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – txt | pdf Resolução CNE/CP nº 2/02 – Institui a duração e a carga horária de cursos – txt | pdf Resolução nº 02/81 – Prazo de conclusão do curso de graduação – txt | pdf Resolução nº 05/87 – Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81 – txt | pdf AVISO Aviso Circular nº 277/96 – Dirigido aos Reitores das IES solicitando a execução adequada de uma política educacional dirigida aos portadores de necessidades especiais – txt | pdf Fonte: Leis e documentos | Inclusão Já!.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ideias de filmes para trabalhar em Geografia...

http://canaldoensino.com.br/blog/17-filmes-para-estudar-geografia
Vc pode ir direto no link acima também.... abraços Regina Motta
Olá pessoal,
Preparamos um especial com 17 filmes para você estudar Geografia, a lista tem uma parte dedicada apenas a documentários.
Ficção:
Lincoln (2012). Dirigido por Steven Spielberg, o filme foi lançado em janeiro deste ano no Brasil e mostra a luta de Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos de 1861 até seu assassinato em abril de 1865, para aprovar a 13ª Emenda, que abolia a escravidão no país, em 1865.
Os Miseráveis (2012). A história se passa na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832.
Valsa Com Bashir (2008). Filme israelense sobre a 1ª Guerra do Líbano, no início dos anos 80.
Persepolis (2007). É sobre o início da nova República Islâmica e como ela passou a controlar como as pessoas deveriam se vestir e agir.
Munique (2005). Dirigido por Steven Spielberg, fala sobre um ataque terrorista que aconteceu nas Olimpíadas de Munique de 1972, quando um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica e matou integrantes da equipe olímpica israelense.
Tropa de Elite 1 e 2 (2007 e 2010). Sobre a violência urbana no Rio de Janeiro.
1984 (1984). Adaptação do livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, que aborda o tema do totalitarismo.
Tempos Modernos (1936). Filme de Charles Chaplin que aborda a Revolução Industrial.
Daens – Um grito de Justiça (1992). O filme se passa na segunda metade do século XIX, período considerado como a Segunda Revolução
Industrial, que apresentou grande avanço tecnológico e científico.
Germinal (1993). Baseado no romance  de mesmo nome de Émile Zola, aborda os movimentos grevistas de um grupo de mineiros no norte da França do século XIX contra a exploração.
Documentários:
O Dia que durou 21 anos (2011). O documentário mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964.
Capitalismo: Uma história de amor (2009). Filme de Michael Moore sobre o capitalismo, a liberdade e os Estados Unidos.
Chove sobre Santiago (1976). Sobre o golpe militar no Chile em 1973.
O contestado (2012). Sobre a Guerra do Contestado, ocorrida entre 1912 e 1916, que envolveu milhares de civis e militares e colocou Paraná e
Santa Catarina em disputa por questões territoriais.
Terra para Rose (1987). Documentário sobre a formação do MST.
O veneno está sobre nossa mesa (2011). Sobre o uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos no Brasil.
Bom estudo!

Guias de educação, muitop bons....

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Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em parceria com o Estúdios Mauricio de Sousa para falar sobre a importância da Educação
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Guia Fundamental 2 - 11 dicas simples para ajudar seu filho na entrada para o 6º ano
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GUIA DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS
Ideias e orientações para você e sua empresa investirem na melhoria do ensino de sua cidade
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Cartilha Voto Consciente
GUIA DO VOTO CONSCIENTE
O que você precisa saber sobre a Educação do Brasil antes de escolher seus candidatos a presidente, governador, senador e deputados federal e estadual
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Questionário
APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Uma boa maneira de saber se seu funcionário se envolve na vida escolar das crianças é aplicar o questionário "voê participa da Educação dos seus filhos?". Imprima-o, aplique-o e avalie o resultado e veja como ajudar a familia do seu funcionário
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