sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AUTISMO - RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA


 AEE e Deficiência Física
5ª Atividade

Conceito de tecnologia assistiva....
A Tecnologia Assistiva, segundo Bersch (2006, p.2),”deve ser entendida como um auxilio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência”.
“Tecnologia assistiva são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades diárias por pessoas com deficiência. Procuram aumentar as capacidades funcionais e assim promover a independência e a autonomia de quem às utiliza”. (MELO, 2007, p. 94)
Conforme conceito proposto pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (CAT, Ata da Reunião VII, SDH/PR, 2007). (Wikipédia, 20013).
Após pesquisar e compreender o que são recursos de Tecnologia Assistiva optei em apresentar para os meus colegas de trabalho e estudo, este material de baixa tecnologias que estou utilizando no Atendimento Educacional Especializado na sala de recursos com os meus alunos.
São, blocos de encaixe, nos quais fui colando letras e gravuras para facilitar a escrita das primeiras palavras, para alunos no início do processo de alfabetização. Alunos com necessidades educacionais especiais de ordem física com comprometimento motor, sensorial e também psicológico. É para aprender brincando e eliminar barreiras que prejudicam o desenvolvimento do aluno.

Bibliografia
Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_assistiva Acessado em: 21 de agosto de 2013.
Schimer, Carolina R. [et l.]. Deficiência Física – São Paulo: MEC?SEESP, 2007. 130 p. (Atendimento educacional especializado)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Atividades Pedagógicas de Cores e Formas Geométricas para autistas

 

16 de outubro de 2012 às 08:36

Não é tão simples ensinarmos cores e formas geométricas para alunos com autismo, porém é possível desenvolver este aprendizado de maneira didádica e prazerosa. Por isso, estamos compartilhando com pais e profissionais que trabalham com pessoas com autismo, esta experiência desenvolvida com nosso filho, o Ulisses, e outros alunos. Em pouco tempo já estamos vendo progresso, pois ele expressa o aprendizado fazendo todas as atividades de forma correta.

As cores e formas geométricas já na Educação Infantil fazem parte do currículo escolar dentro do conteúdo de matemática. Este conteúdo faz parte do nosso dia-a-dia por isso é tão importante ensinarmos aos nossos pequenos. Quando trabalhamos cores estamos também ensinando a criança a classificar. E o ato de aprendermos a classificar a partir das cores faz com que a criança perceba no mundo e na natureza os pequenos detalhes da beleza da vida. A idéia é fazer com que o aluno com autismo consiga generalizar este aprendizado e servirá de porta de entrada para outras vias do conhecimento.

Esta atividade ensina as cores primarias como o azul, vermelho, amarelo e verde com materiais de tampa de diversas garrafas inclusive a de Pet. As formas geométricas são trabalhadas com tampinhas de pet e palitos de picolé de plásticos coloridos. De forma intuitiva o aluno, logo de início consegue entender a atividade.

Passo-a-passo da AtividadeFormas geométricas e cores

Para esta atividade temos o quadrado, retângulo e triângulo impresso na folha A4 cada forma nas quatros cores que são Vermelho, azul, verde e amarelo, estas folhas são plastificadas para melhor durabilidade. Aqui são usados palitos de plasticos coloridos(da kibon do picolé Frutilly), também pode ser usado de outras marcas e de palito de madeira pintado. O tamanho dos lados das formas devem ter o mesmo dos palitos usados. O aluno deve sobrepor cada palito em cima dos lados das formas conforme as cores. No retângulo foi usado dois palitos nos lados maiores.





Atividade do Círculo com tampas de pet. A técnica usada é a mesma, basta fazer o desenho no mesmo tamanho das tampas de Pet, cada circunfência formada de vários círculos representados por cada tampa.




Atividade de Cores com tampas variadas com Velcro. Notem que a idéia agora é trabalhar só cores de forma generalizada, pois estamos usando tampas de vários tamanhos, para que seja entendido que a relação feita é a cor não importando o tipo de tampa. obs: os quadrados demarcados na folha neste momento não denota uma forma geométrica e sim o lugar onde a peça deve ser colocada. Esta atividade deve ser desenvolvida em etapas.

1ª - comece com uma cor em cada folha separada.




2ª - Depois que o aluno conseguir fazer as atividade em cores por vez, desenvolva então com duas cores ao mesmo tempo na mesma folha.



3ª - Depois de ter exercitado nas etapas anteriores, trabalhe agora com as quatros cores as mesmo tempo na mesma folha.



4ª - Nesta última etapa também propomos o trabalho com as quatros cores ao mesmo tempo na folha, diferença é que as cores não estão ordenadas exigindo um grau maior de dificuldade.




Veja que foram usados materiais reaproveitados como as tampas e palitos de plásticos, que aparentemente não serviriam para fazer nada além de poluir as ruas. Fica a diga de uma forma de uso didático desses materiais.

Muito importante que você aplique as atividades propostas, pois os resultados certamente surgirão.

Fonte: Autismo no Amazonas

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A linguagem de pessoas com Asperger: características e treino

 

19Ago

Especialistas não estão em total acordo em relação à linguagem de pessoas com Asperger, transtorno do Espectro do Autismo. Enquanto alguns defendem que não existem atrasos significativos no desenvolvimento esperado da linguagem de portadores de Asperger, outros afirmam que sua linguagem é claramente diferente.
A diferença na linguagem de Aspergers pode ser resultante de algumas características do transtorno, como a incapacidade ou dificuldade para compreender as regras sutis de interação social, além de piadas e “pistas” sociais – indicações que as pessoas costumam dar sobre suas opiniões e impressões, seja sobre um assunto, rumo da conversa ou sobre a outra pessoa com quem se conversa. Por ter dificuldade em perceber essas pistas, a pessoa com Asperger pode ser rotulada como desagradável e inconveniente, prejudicando suas relações na escola, no trabalho e até na família.
A dificuldade em envolver-se em comunicação recíproca também acompanha as pessoas com Asperger, e muitos descrevem sua fala como a de um “pequeno professor”. O comportamento considerado estranho, porém, não é necessariamente resultado de desejo de afastamento. “Este é apontado como o ponto mais frustrante para os indivíduos com Síndrome de Asperger, pois os seus problemas sociais não parecem derivar necessariamente de uma falta de interesse nas relações sociais, e sim porque eles parecem apenas não saber como fazer essas relações sociais funcionarem”, afirma a pesquisadora Carla Maria da Silva Matos, autora do estudo “Compreensão de linguagem não-literal em crianças com Perturbações do Espectro do Autismo”.
O tratamento fonoaudiológico para pessoas com Asperger envolve o treino do contato visual e linguagem corporal, além do uso de imagens para explicar figuras de linguagem (metáforas, como a expressão “chovendo canivetes”). Um especialista também podem ensinar à pessoa como iniciar uma conversa, e treiná-la para que não interrompa a fala dos outros, o que Aspergers costumam fazer.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blog http://www.meunomenai.com
Para conhecer o estudo completo, acesse o link: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7338/1/ulfpie042850_tm.pdf

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Educação no autismo: os desafios para conquistar a atenção dos alunos

 

18 de outubro de 2012 às 07:29
Por Igor Gadelha


Educação de crianças e jovens autistas é um grande desafio para os profissionais da área. Com a dificuldade de concentração e o isolamento característicos dos alunos com autismo, professores, terapeutas ocupacionais e psicólogos buscam as mais diferentes e criativas formas para conseguir chamar atenção desses estudantes, em um trabalho desenvolvido individual e coletivamente.
Um dos métodos de ensino mais utilizados é o TEACCH, que utiliza imagens no processo de aprendizado dos alunos autistas. A diretora da Fundação Projeto Diferente, Regina Rocha, explica que a metodologia busca uma organização mental do estudante. “Trabalha muito a terapia comportamental e a psicolinguística e dá para criança certa independência que ela não têm”, esclarece.
O TEACCH pode ser utilizado, segundo a diretora, de diferentes formas, dependendo do nível em que o autista se encontra. Regina afirma que a metodologia pode ainda ser aplicada junto a outros métodos, trazendo bons resultados. “É trabalhado o respeito às diferenças, o desenvolvimento e potencialidade das crianças, a estruturação do ambiente, a organização do espaço e da mente”, acrescenta.


Tratamento multidisciplinar é importante
 
Tratamento multidisciplinar é extramente importante para estudantes autistas, na avaliação da diretora da Fundação Projeto Diferente. Regina defende que a intervenção de terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores físicos são fundamentais no processo de aprendizado. “A maioria apresenta autismo associado a outro distúrbio. Com essa equipe, facilita demais o trabalho”.
A instituição da qual Regina é diretora trabalha com 54 alunos autistas, entre quatro e 33 anos de idade.Segundo a coordenadora administrativa, Suerda Oliveira, os estudantes são divididos conforme o nível que cada um apresenta. “Quando chegam, a gente faz uma avaliação e coloca juntos de acordo com o nível. Eles vão mudando de turma conforme o desenvolvimento de cada um”, explica.


Apoio da família é fundamental
 
A participação da família no processo de educação é uma extensão do ensino, de acordo com a diretora da Fundação Projeto Diferente. “Os pais têm papel fundamental. Se o pai e a mãe conseguem organizar a casa para que dê continuidade ao tratamento, as chances de melhora são maiores. São ações simples, como ensinar a retirar o prato da mesa e levá-lo para a pia e estabelecer um horário para comer”, diz.
Na avaliação da coordenadora administrativa, a família pode destruir o trabalho desenvolvido na escola. “Mas quando eles dão assistência em casa, a gente nota que o resultado é bem melhor”, afirma. Na opinião de Suerda, o preconceito leva muitas famílias a agirem da forma errada com os filhos e parentes autistas. “Os pais, na maioria dos casos, ou superprotegem ou abandonam”, comenta.


Escola regular x escola terapêutica
 
A inclusão de alunos autistas em escolas regulares deve ser realizada cautelosamente. Segundo Suerda, é preciso que o colégio regular ofereça a estrutura e profissionais necessários para o tratamento do autista. Ela afirma, no entanto, que o preconceito nas instituições regulares ainda é grande, fazendo com que “muitos pais tirem os filhos dessas escolas”.


Fonte: www.jangadeiroonline.com.br/especiais/autismo/educacao.php

Serviço
Fundação Projeto Diferente
Endereço: Rua José Vilar, 938, Meireles
Telefone: (85) 3224.8831
E-mail: pdiferente@terra.com.br

ATIVIDADES - SISTEMA MONETÁRIO

 

23 de outubro de 2012 às 18:35
Dica: Fazer cada questão em cartões impressos.

1. Cleisson, Naís e Eduardo foram à feira.
Observe a quantia de reais que cada um levou e responda:
 


a) Quantos reais tem Eduardo?
b) Quem levou mais dinheiro para a feira? Quanto essa pessoa levou?
c) Qual a quantia que essas três pessoas levaram juntas?
d) Se Cleisson emprestar R$ 5,00 para Naís, com quanto ele fica? E a Naís?
e) Eduardo comprou 4 litros de leite por R$ 5,00. Quanto ainda lhe resta?
f) Cada kg de batata custa R$ 2,00, quantos reais Cleisson vai precisar gastar para comprar 4 kg?

2. Observe os preços:

Pipoca ------------------------------------- R$ 0,50
Pinhão ------------------------------------- R$ 1,00
Pipocão ------------------------------------ R$ 1,50
Refrigerante ----------------------------- R$ 1,50
Cachorro Quente ----------------------- R$ 3,00
Churrasquinho --------------------------- R$ 4,00
Doces e Salgados ----------------------- R$ 2,00
Brincadeiras ------------------------------ R$ 1,00

a) Wesley levou R$ 12,00 para gastar no parque, faça uma lista do que ele pode comprar sem que sobre troco ou falte dinheiro.

b) Agora faça uma lista do que ele pode comprar sendo que dos R$ 12,00 sobre R$ 5,50.

3. Analise a tabela abaixo:

PRODUTO/PREÇO
Mochila  R$ 48,00
Estojo   R$ 9,00
Lapiseira  R$ 6,00
Caderno  R$ 16,00
Lápis  R$ 1,00

a) Qual o produto mais barato?
b) Qual o produto mais caro?
c) Qual o valor da mochila mais o estojo?
d) Quanto gastarei se comprar um caderno e uma lapiseira?
e) Qual o valor total dos materiais?
f) O que posso comprar com R$ 30,00?
g) Tenho R$ 20,00, quanto me sobra de troco se eu comprar um estojo e um lápis?

Fonte: artedelecionar.blogspot.com.br

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como escolher atividades para crianças com Síndrome de Asperger

 

26 de outubro de 2012 às 08:10
Escolha atividades para crianças com Asperger
Como escolher atividades para crianças com Síndrome de Asperger. Crianças com síndrome de Asperger gostam de se focar apenas em uma ou duas coisas que lhe interessam e excluem todo o resto. Jogos divertidos e atividades que façam-nas interagir com o mundo podem ajudar a compensar essa tendência. Naturalmente, cada criança joga de forma diferente, mas aqui estão algumas sugestões.





Escrito por Ehow Contributor | Traduzido por Luis Batista
www.ehow.com.br/escolher-atividades-criancas-sindrome-asperger-como_4044/

AUTISMO - IDÉIAS DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR O COGNITIVO, MOTRICIDADE FINA E AMPLA, NOÇÕES DE LATERALIDADE E COORDENAÇÃO MOTORA.

 

26 de outubro de 2012 às 20:24
Algumas atividades que podem ser feitas, que contribuem muito para o desenvolvimento cognitivo da criança, trabalhando sua motricidade fina e ampla, sua ludicidade e também suas noções de lateralidade e coordenação motora.

- Jogos de memória

- Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas).

- Rasgar papéis com as mãos.

- Amassar os papéis picados.

- Confecção de colares.

- Pintura a sopro, a dedo e/ou a pincel.

- Massinhas de modelar.

- Argila

- Brincar de faz-de-conta.

- Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar.

- Dançar.

- Correr com e sem apoio.

- Equilibrar-se num pé só.

- Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros.

- Brincar com água, terra, argila,areia, barro.

- Reconhecer os sabores, doce, salgado, amargo, azedo.

- Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado.

- Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas.

- Dramatizar cenas familiares e histórias curtas e repetidas frequentemente.

- Observar e explorar o ambiente através do tato.

- Identificar formas: quadrado, círculo, triângulo, retângulo.

- Identificar cores.

- Representa, por meio de gestos, sem utilização de objetos,: o fechar portas, calçar sapatos, receber uma visita, cozinhar, lavar, etc.

- Rodinha para conversação.

- Andar imitando um trenzinho, transpondo obstáculos, passando por baixo de mesas eu formarão um túnel, circundar objetos.

- Morto-vivo (jogo)

- Andando, chegar a um ponto determinado na sala, equilibrando um objeto na mão, na cabeça, etc.

- Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial.

- Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias.

- Ensiná-la a identificar as roupas que usa e os diferentes passos no processo de vestir e despir.

- Confecção de bandinha rítmica, para propiciar o canto acompanhado de instrumentos musicais.

- Exercícios para desenvolver a lateralidade ( andar em linha reta; curva; zigue-zague, andar em pistas limitadas com fita, etc...)

- Desenho espontâneo com lápis de cera.

- Fazer como se pedalasse uma bicicleta: pernas duras e flexionadas.- Utilizar fantoches, teatro de máscaras, teatro de sombra para apresentação (histórias) às crianças.

- Corrida de cavalinho: fazer uma fila com as crianças e colocar pequenos obstáculos como latinhas, saquinhos de areia, espalhados pela área em círculo. Ao sinal de um apito, palmas, as crianças saem correndo procurando saltar os saquinhos.

- Imitar o pulo do sapo, do macaquinho, do coelhinho, o peixinho nadando, a minhoca se arrastando e o som de animais conhecidos.

- Desenhar um caracol no chão, as crianças devem andar em cima da linha, no sentido de ir e voltar.

- Manipulação de material de sucata.

- Conversar com as crianças ao máximo, aproveitando todos os momentos, tendo como temas sua família, seus brinquedos, seus amigos, suas brincadeiras.



Fonte:mundinhodacrianca.blogspot.com.br

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Autismo.... Artigo - O importante é ser feliz

 

1 de novembro de 2012 às 16:59

  
Reflexão para pais de crianças deficientes e autistas
 
Gostaria de abordar um assunto, que causava muita ansiedade nas mães e pais de alunos deficientes mentais que eu atendia – O que seus filhos seriam capazes de aprender, se chegariam à alfabetização, e se poderiam exercer alguma atividade profissional no futuro. O que observava era que os responsáveis, faziam um enorme relato das limitações dos filhos, e esqueciam de ver suas potencialidades.
Certo dia, uma mãe se aproximou e começou seu relato, onde não restaria quase nada que seu filho pudesse fazer. Ela estava angustiada e só enumerava as limitações da criança deficiente. Deixei-a falar e depois olhando-a fixamente respondi – Bem, eu já sei o que seu filho não pode fazer, agora quero saber o que ele sabe fazer, que talento ele possui? Diante de seu silencio, pude perceber que ela não estava atenta ou sequer imaginava que seu filho pudesse ter algum talento.
Depois de muito pensar ela disse – “A única coisa que ele gosta de fazer e jogar botão”. Perante a resposta da mãe respondi que íamos começar a estimular seu cognitivo, a partir do que ele gostava de fazer, ou seja, através de uma partida de botão, poderíamos desenvolver suas eficiências para que estas suprissem suas deficiências.
Em outra ocasião, uma mãe bastante preocupada, me disse que seu filho deficiente mental ainda não havia se alfabetizado, e gostaria muito que ele fosse engenheiro. Olhei-a e disse O que e mais importante para você, a felicidade de seu filho ou ele conseguir ter uma profissão?`
Esses relatos aconteceram há alguns anos atrás e o leitor, talvez pense que esta situação hoje em dia seja diferente. Ledo engano. Em uma conversa com pessoas próximas, pude perceber que infelizmente para alguns pais, o importante não e ser feliz, e sim ter uma profissão formalmente reconhecida pela sociedade.
Existe um casal, que tem uma filha que nasceu com um problema em uma área do cérebro, e necessitava de uma cirurgia. Esta criança, que encontrei em uma festa de aniversario (quando tinha feito a primeira inserção cirúrgica), apresentava ensejos de socialização, tentando se aproximar das outras crianças, mas parecia segundo minha observação informal, ter alguma dificuldade para se inserir ao grupo. Passado algum tempo, foi submetida à segunda cirurgia bem delicada, que consistia em inserir no cérebro uma válvula. A operação foi realizada com sucesso. A partir daí, soube que os pais alem da escola regular, ainda contrataram um professor particular para que ela conseguisse acompanhar a turma. Esta situação causou um estresse tão grande na menina, que ela começou a apresentar um quadro caracterizado por crises convulsivas e vômitos.
Volto a questão primordial – O que os pais de filhos deficientes não devem preferir filhos felizes aceitos em suas limitações e sendo estimulados em suas deficiências, ou adultos frustrados tentando alcançar metas as vezes impossíveis para eles? Espero sinceramente que escolham a segunda opção.

Fonte: Muito Especial | Maria da Salete Ferreira Dias

Tipos de Aspergers E suas subcategorias

 

9 de novembro de 2012 às 11:34
 

Você está ciente de que existem diferentes tipos de Asperger, apesar do fato de que esta é uma condição única? Assim como existem várias personalidades em indivíduos neurotipico, há características diferentes entre as pessoas dentro de um diagnóstico de certeza.

Quais são alguns tipos de comportamentos de Asperger?
Não importa  o tipo de Aspergers que a pessoa é, há características específicas que cada um tem única de cada ser. 

  • A necessidade de ordem é aparente em muitos casos e estereotipados movimentos repetitivos são facilmente reconhecidos. Esses movimentos são chamados de auto-estimulação comportamentos , e são necessários para a auto-regulação, especialmente por causa destes indivíduo sensibilidade a estímulos sensoriais . Os movimentos repetitivos são vistos como incomum por o público em geral.
  • Déficits sociais também são visíveis em indivíduos com este diagnóstico. crianças podem querer brincar com os outros, mas eles  parecem não saber como fazer... A Interação com os outros é muitas vezes difícil e desconfortável.
 
 
Quais são as subcategorias destes tipos?
O tipo lógico: Esta subcategoria de Aspergers concerne a indivíduos que parecem ser muito cauteloso.
  • Eles gostam de saber exatamente o que esperar, e eles preferem ter as regras sistematicamente enunciadas por eles.
  • Eles têm muitas vezes dificuldade em obter do passado a fase analítica quando completar tarefas e atribuições.
  • A necessidade de ordem e seqüência lógica podem levar à frustração e intolerância para com as coisas que parecem ser irracional.
  • O tipo lógico pode resistir às direções ou comandos ou pedidos que não fazem sentido.
O tipo emocional:  É menos provável de inclinar-se para análise e regras.
  • Este indivíduo é controlado por sentimentos em vez de pensamento racional.
  • Muitas das suas emoções podem ser difíceis de controlar, e isso pode levar à ansiedade e tensão.
  • Indivíduos que se enquadram na subcategoria emocional pode experimentar mais frustração, e podem atuar mais do que os outros tipos.
  • Estrutura e ordem ajudar a acalmar e organizar esse comportamento.
O tipo de regra: O subtipo regra também ama estrutura e ordem.
  • Essas pessoas precisam ter tudo em seu lugar, incluindo suas rotinas diárias.
  • Se as regras não são estabelecidas, este tipo vai fazer suas próprias regras, a fim de entender e organizar seus arredores.
O tipo de passivo: O indivíduo de Asperger passivo gosta de seguir instruções e prospera na maioria dos ambientes de sala de aula.
  • Algumas crianças nesta categoria podem ser muito complacentes.
  • Há uma distinção entre a conformidade e a complacência.
  • O objetivo é ter certo equilíbrio.
A síndrome de Asperger é às vezes associado com a depressão , bem como síndrome de transtorno obsessivo-compulsivo pediátrica, TOC ; transtorno de déficit de atenção, ADD , e déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH .
As categorias definidas acima não estão gravadas em pedra! Muitas crianças que não têm diagnóstico pode exibir algumas dessas características. Os diferentes tipos de Asperger são apenas uma maneira de olhar para diferentes aspectos da Síndrome de Asperger.

http://www.livingwithaspergers.com/types-of-aspergers.html

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novo método diagnostica autismo em crianças de 1 ano

Bebê

Sydney - Um grupo de cientistas decifraram uma série de padrões biológicos que possibilitam o diagnostico do autismo em crianças menores de um ano, segundo uma pesquisa apresentada nesta quinta-feira na cidade australiana de Adelaide.
A pesquisa, divulgada durante a Conferência para o Autismo na Ásia-Pacífico, mostra como a rede genética interrompe a produção de células cerebrais que acarretam nesta doença, que afeta um em cada 100 crianças em maior ou menor medida.

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Esta descoberta representa um grande avanço para diagnosticar o autismo, cuja identificação dos primeiros sintomas "é complexa e complicada", segundo Eric Courchesne, professor de neurociência da Universidade da Califórnia.
"É o primeiro descobrimento em genes cerebrais e nos mostra que o sistema genético poderia ser um fator importante para futuras pesquisas de tratamentos, no desenvolvimento de evidências adiantadas do autismo", afirmou o pesquisador ao canal australiano "ABC".
Segundo Courchesne, com estas técnicas de diagnóstico adiantadas, a doença poderia ser identificada em crianças de um a dois anos, ao invés da atual fase: entre os três e cinco anos.
"Isto significa que elas vão passar a receber um tratamento antes e, por isso, terão um melhor resultado", apontou.
O investigador declarou que as redes genéticas podem apresentar uma maior compreensão da doença e, inclusive, em algum dia, chegar a uma prevenção.
"Durante anos me perguntei qual é o sistema que causa o autismo, e tenho que dizer que este é um descobrimento muito emocionante", finalizou Courchesne.

Dicas de brincadeiras para crianças autistas

11 de novembro de 2012 às 06:38
O principal objetivo destas brincadeiras é estimular a interação social e ajudar pais e professores a promover as habilidades sociais em crianças com Transtornos do Espectro do Autismo Se a crianças estiver se divertindo, vai querer continuar brincando. Quanto mais brincar, mais oportunidades terá de aprender.

 Achou“Achou” é uma das primeiras brincadeiras que as crianças aprendem. Ponha uma coberta sobre seu filho. Tire então a coberta para “descobri-lo” e diga “Achou!” Planeje quais participações seu filho pode ter para manter a brincadeira andando e quando pode participar – enquanto a coberta está sobre ele ou depois que você o descobriu. Os tipos e número de participações dependem do estágio de comunicação da criança.


Esconde-esconde “Esconde-esconde” seu filho pode se esconder em lugares apertados ou ser coberto por travesseiros e cobertas. Mas o Esconde-esconde oferece a ele maior variedade de participações.


Cócegas ou Cosquinhas Muitas crianças pequenas gostam de brincadeiras envolvendo algum tipo de toque ou pressão profunda, tais como cócegas, massagem ou abraço. Esses tipos de brincadeiras são especialmente atraentes para crianças que buscam ativamente essas sensações. Um toque firme ou pressão profunda podem ter um efeito calmante sobre algumas crianças. Em vez de fazer cócegas, tente dar-lhe alguns apertões firmes, mas gentis, acima da sua barriga.


Cavalinho Na Brincadeira de Cavalinho, seu filho sobe nos seus ombros ou, se ele gosta da sensação de pressão profunda, pode deitarse de barriga para baixo sobre suas costas para uma “cavalgada”. Quando você parar, a participação dele será pedir que recomece. Subsequentemente, seu filho poderá lhe dizer quando parar e quando andar.


Aviãozinho Nas brincadeiras de Aviãozinho, você joga seu filho para cima, levanta-o em pé sobre seus joelhos, leva-o em um passeio sobre suas pernas e então o coloca de volta no chão. Como pode perceber, há muitas variações de Aviãozinho. Se o seu filho gosta de movimento, vai gostar pelo menos de uma dessas brincadeiras.


Um, dois, três e já! Brinque da mesma maneira que você brinca de Aviãozinho, só que em vez de jogar seu filho para cima, balance-o segurando seus braços e diga “Um, dois, três e (pausa)” balança! (ou “vai!”, ou “oba!”). Se você ainda não estiver dizendo “Um, dois, três” em outras brincadeiras, tente outra frase repetitiva, como “Atenção, preparar - balança”!,


Pega-pega  Brincadeiras com correria são as favoritas de crianças que estão sempre em movimento. Pega-pega é uma brincadeira na qual você corre atrás do seu filho para pegá-lo ou que ele corre atrás de você! Depois que seu filho aprender a brincadeira com você, será mais fácil incluir outras crianças e brincar no parque ou na escola.


Cabo de Guerra(Um, dois, três -Puxa!) Se o seu filho gosta de segurar-se às coisas, uma brincadeira de cabo de guerra não satisfaz somente esta necessidade, mas também o ajuda a interagir e se comunicar. Para brincar, cada um segura em uma ponta de uma toalha ou lençol, dependendo do que ele preferir. Diga: “Um, dois, três ... puxa!” e então puxe o tecido de maneira gentil mas firme.


Um, dois, três – Pula!Brinca-se de Um, dois, três – Pula! da mesma maneira que “Aviãozinho”. Mas em vez de levantar seu filho sobre sua cabeça, segure suas mãos e pulem juntos dizendo: “Um, dois, três, pula!” Se ele gosta de pular, pode providenciar uma mini cama elástica, encontrada em lojas de material esportivo. Se ele usar a cama elástica, não esqueça de interromper os pulos para que tenha a oportunidade de pedir mais.


Brincadeira com bola grandeUma bola grande o suficiente para que seu filho possa sentar-se sobre ela é ideal para esta brincadeira. Seu filho pode sentar-se sobre ela, deitar-se de barriga para baixo, ajoelhar-se enquanto você o segura. Bata suavemente a bola e diga “Atenção, preparar – já!” ou “Um, dois, três – pula” ou “Pula, pula, em cima da – bola!”. Crie oportunidades para que seu filho participe, de acordo com seu estágio de comunicação.


Montanha de travesseirosEsta brincadeira oferece uma série de estímulos – correr, pular e sentir pressão sobre o corpo. Junto com seu filho, monte uma montanha de travesseiros ou almofadas, colocando-os uns sobre os outros. Enquanto vai construindo a montanha, conte cada travesseiro ou almofada, levantando os dedos para indicar os números. Diga, então: “Vamos pular!” e ajude seu filho a pular para cima das almofadas e travesseiros


Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2012/06/dicas-de-brincadeiras-para-criancas.html#ixzz2BuNTGPuL

Autismo - PECS - Sistema de Comunicação por Figuras (Picture Exchange Communication System)

15 de novembro de 2012 às 07:04
 Créditos: descobreaterapiadafala.blogspot.com.br

REGRAS BÁSICAS
 As crianças que usam PECS, são treinadas a aproximar-se e dar uma imagem/ foto de um objecto desejado, ao seu interlocutor, para obter tal objecto. Ao realizar isto, a criança inicia um acto comunicativo para obter um resultado concreto num contexto social.



1. Disponibilizar ou criar um Sistema de Símbolos:• Desenhos a preto e branco (cerca 5.2 cm)
• Desenhos a cores (cerca de 5.2cm)
• Fotos Comerciais • Fotografias Pessoais
• Álbum Porta-imagens/fotos

2. As imagens/ fotos devem estar facilmente disponíveis durante a intervenção:
• Utilizar um avental de carpinteiro com imagens/ fotos;
• Ter uma caixa de imagens/ fotos bem organizada;
• Utilizar Velcro de forma generalizada (colar/ fixar uniformemente nas imagens e na superfície suporte);
• Ter um lugar do quarto ou da casa onde as imagens e/ou quadros estejam disponíveis para a criança.
Ao longo da intervenção, a criança JAMAIS deverá escutar as palavras "NÃO" ou "Não tenho nada disso".

Estabelecimento de Reforços
O que é altamente desejado pela criança? (Entrevistar a família, amigos...)
Valorização do Reforço
Diz-se que um objecto é preferido, se a criança de uma forma segura o alcança rapidamente (cerca de 5 segundos) ou se este é seleccionado pela criança em 3 ocasiões distintas.

Problemáticas Iniciais
Incapacidade motora que iniba a criança a alcançar as coisas activamente?
Não limitar as opções nesta etapa.

FASE 1: O INTERCÂMBIO FÍSICO

Objectivo:
• Quando vir um objecto altamente preferido, a criança tomará a imagem do objecto, aproximar-se-á do terapeuta e deixará a imagem/ foto na mão do terapeuta;
• Ao realizar isto, a criança inicia um acto comunicativo para obter um resultado concreto dentro de um contexto social.

Pontos-Chave Não existência de incentivos (estimulações) verbais Responder sempre como se a criança tivesse falado
Organizar oportunidades ao longo do dia para que a criança possa solicitar (pedir)

Procedimento: 

A. Intercâmbio Completamente Assistido• A criança deverá alcançar o objecto desejado e o terapeuta, fisicamente ajudar a apanhar a Imagem/ foto.• Uma vez que esta apenas toque no terapeuta, a criança deverá ser imediatamente recompensada!!!!!
• O terapeuta responde, "Ah! Queres a bola/biscoito, etc...?"
• Não serão utilizadas estimulações directas nesta etapa, por exemplo: "O que queres?" "O que foi?", "Dá-me a imagem/ foto".
• A mão aberta do terapeuta é a pista para a criança.

B. Reforço Gradual
• Iniciar evitando o elogio verbal, para em seguida elogiar a criança quando entregar a imagem/ foto.
• Depois de entregar a imagem/ foto, a criança é imediatamente reforçada;
• Repetir até que deixe a fotografia na mão do terapeuta, sem incentivo, de 8 a 10 sucessos.

C. Reduzindo a pista da "mão aberta"
• Esperar, progressivamente mais tempo antes de mostrar a mão aberta.

Problemáticas Iniciais
• Algumas irão irritar-se, portanto garanta que o terapeuta esteja com o objecto desejado na sua mão livre (não a mão usada para receber a imagem/ foto).
• O terapeuta deverá estar em frente à criança para manter contacto ocular.• Reforçar de imediato (EXTREMAMENTE IMPORTANTE).
• Enquanto isso, fazer o intercâmbio apropriado, girando a fotografia diante da criança quando lhe falar para manter a atenção e aumentar o reconhecimento desta imagem/ foto.

FASE 2: DESENVOLVER A ESPONTANEIDADE

Objectivos:
• A criança irá ao quadro de comunicação, apanhará uma imagem/ foto, irá a um adulto e a deixará na sua mão.

Pontos-ChaveNovamente, nenhuma estimulação verbal.
Treinar com um grupo de imagens/ fotos, uma de cada vez.
Trabalhar com vários pessoas (alternando).
Fazer provas de treino estruturado, criando pelo menos 30 oportunidades para pedidos espontâneos (Terapia Fala, Terapia Ocupacional, Descanso, Lanche, etc.)

Procedimento: 

• Uma imagem/ foto de um objecto altamente preferido é fixada com velcro num quadro de comunicação. Criança e terapeuta estão sentados tal e qual estavam na fase 1.

A. Permitir à criança uma brincadeira de 10 a 15 segundos com o objecto desejado ou que coma parte da bolacha. Pegar no objecto e mostrar o quadro de comunicação com a sua imagem/ foto. Se for solicitada, ajudá-lo fisicamente a pegar na fotografia do quadro de comunicação.
B. Aumentar a distância entre a criança e o terapeuta. A criança inicia o intercâmbio ao agarrar a imagem/ foto e escolhe um adulto.
C. Gradualmente o adulto aumenta a distância. Conforme o êxito da criança (4 a 5 sucessos), em seguida os aumentos das distância devem ser maiores. Atenção as fotografias estão ainda perto da criança.
D. Aumentar a distância entre a criança e a fotografia. Nós queremos que esta vá à imagem/ foto e em seguida ao adulto.


FASE 3: DISCRIMINAÇÃO DE IMAGENS/ FOTOS


Objectivo:
A criança solicitará os objectos desejados indo ao quadro de comunicação e seleccionando a imagem/ foto apropriada e voltando ao interlocutor para a dar.

Pontos Chave
Nenhuma estimulação verbal - Continuar com as actividades organizadas de forma estruturada, durante pelo menos 20 oportunidades aleatórias. Variar a posição das imagens/ fotos no quadro de comunicação até que a discriminação seja alcançada.

Procedimentos:
A criança e o terapeuta estão sentados numa mesa, e contacto visual directo. Ter disponível várias imagens /fotos de objectos desejados ou contextualmente apropriados, fotografias de objectos irrelevantes ou não preferidos e os objectos correspondentes.

A. Iniciar com um objecto altamente desejável e um não preferido. (Exemplo: Fotografia de um brinquedo sensorial versus fotografia de uma meia)
• Reforçar com o objecto que a criança escolha. Elogiar verbalmente se esta escolher o objecto desejado e não demonstrar qualquer reacção se escolher o objecto não desejado. Continuar até que 8 a 10 sucessos sejam alcançados apropriadamente.
B. Acrescentar imagens/ fotos e manipular o valor do reforço das "não preferidas", para que a criança aprenda a fazer escolhas entre fotografias que são igualmente desejadas.
* Nesta etapa o terapeuta começar a reduzir o tamanho da imagem/ foto

Problemáticas Iniciais• Enquanto ensina a discriminação de imagens, assegure-se de trocar a localização das imagens no quadro de aprendizagem para que não habitue a agarrar uma imagem /fotografia num lugar específico.
• Assegurar-se de que o quadro de imagens tenha a imagem/ foto de um objecto "não desejado" em algum lugar entre as demais imagens. Se escolher uma imagem e em seguida reagir negativamente ao objecto, você saberá que não está a discriminar adequadamente.
• Se a criança cometer um erro na sua escolha, não responda com um "NÃO" de maneira alguma. Em vez disto, diga o que lhe disse, "Queres a meia ?". Em seguida dizer, "Se quiseres um filme, precisas pedir".

FASE 4: ESTRUTURA DA ORAÇÃO

Objectivo:
A criança solicita objectos presentes e não presentes usando uma frase de várias palavras observando o livro. Agarra uma fotografia/símbolo de "Eu quero" e coloca-a numa tira de frases (tira de velcro). Depois, agarra uma imagem do que deseja, coloca-a na tira de frase, e entrega ao seu interlocutor.

Procedimento: O que deverá estar disponível: Quadro de comunicação, tira de frases, "Eu quero", imagens e objectos/actividades de reforço.

A. Fotografia da frase "Eu quero"A fotografia "Eu quero" é fixada no canto superior esquerdo do quadro de comunicação. Quando a criança desejar um objecto/actividade, oriente-a a colocar a imagem de "Eu quero", coloque-a do lado esquerdo da tira de frase, coloque a imagem do objecto desejado junto a ela na tira de frase. A criança então aproxima-se de seu interlocutor e entrega-lhe a tira de frase (velcro). Com o passar do tempo, elimine todas as pistas.*** Considera-se atingido o objectivo desta etapa com 80% de êxito, com pelo menos 3 pessoas e sem ajuda.

B. Movendo a imagem "Eu quero"Mova a imagem "Eu quero" para o canto superior direito do quadro de comunicação. Quando a criança quiser um objecto/actividade oriente-o a tomar a imagem "Eu quero", situando-a à esquerda da tira de frases e situe a imagem do objecto desejado próximo dela na tira de frases. A criança, em seguida, aproxima-se de seu interlocutor e entrega-lhe a tira. Com o passar do tempo, vá retirando as pistas.*** Se considerar que alcançou os objectivos desta etapa com pelo menos 80% de êxito com pelo menos 3 interlocutores sem ajuda.

C. Referências que não estão a vistaCriar oportunidades para que a criança solicite objectos/oportunidades que não estão à vista.

FASE 5: RESPONDER AO " QUE QUERES?"

Objectivo: A criança poderá de maneira espontânea solicitar uma variedade de objectos e pode responder a pergunta "O que queres?"

Procedimento:Tenha disponível quadro de comunicação com imagem "Eu quero", a tira de velcro (tira de frase) e imagens/ fotos de objectos. Tenha vários objectos de reforço disponíveis, mas inacessíveis (ocultos).

A. Atraso de ZERO segundos:Com um objecto desejado presente, e a frase "Eu quero" no quadro de comunicação, o terapeuta simultaneamente aponta a frase "Eu quero" e pergunta, "O que queres?", a criança deve pegar na imagem de "Eu quero" e completar o intercâmbio.

B. Aumentar o intervalo de atraso:Começar aumentando o tempo entre perguntar "O que queres?" e sinalizar a frase de "Eu quero".

C. Não dar à criança nenhuma pista de sinalizar:Uma vez que conseguiu dominar consistentemente a ordem "O que queres?", então, de forma sistemática, misture para criar oportunidades de pedidos e respostas espontâneas.

FASE 6: RESPOSTA E COMENTÁRIO ESPONTÂNEO

Objectivo:
A criança responde apropriadamente a "O que queres?", "O que estás a ver?", "O que tens?" e a outras perguntas semelhantes quando estas são feitas de maneira aleatória.

Procedimento:
Tenha disponível o quadro de comunicação com as imagens de "Eu quero", "Eu vejo", e a de "Eu tenho". Também tenha disponível várias imagens de objectos menos preferidos dos que a criança já tenha aprendido a imagem.

A - "O que vês?
B - "O que vês?" versus "O que queres?"
C - "Ver", versus "Querer" versus "Ter"

Autismo - trbalhando com... Cartões Caseiros textura

3 de janeiro de 2013 às 04:58


No outono eu fiz estes cartões textura e só percebi que eu nunca compartilhei com eles. Eu já tinha visto placas de textura / cartões para venda, mas percebi que eu poderia fazer algum mim.
Eu cortei 20 pedaços de papelão fino (caixas de cereais poderia trabalhar) através das fontes de meu ofício para que as coisas cola para eles. Aqui está o que eu usei.
(Foto da esquerda para direita e de cima para baixo) palitos de picolé, jóias, um carro de papel, fios, penas, rendas, pipoca, areia, forros prateleira de borracha, pegajoso, apoiado velcro, palitos, formas de espuma , clipes de papel, fixadores de papel , corações de espuma, lantejoulas, arroz etc

Para usar os cartões, eu corto pedaços de papel do mesmo tamanho que os cartões e levou os invólucros fora de um lápis poucos. 

Algumas das texturas funcionou melhor do que os outros, mas eles ainda eram divertido de usar.Fazer os cartões textura me deu um pouco de tempo, mas foi definitivamente uma opção frugal.Ultimamente, o meu pré-escolares têm vindo a utilizar a nossa tabela de Lego para fazer decalques.. Você já fez rubbings pastel com seu filho? Que tipo de coisas que você usa para as texturas?
http://www.pocketfulofposiesblog.com/2010/05/homemade-crayon-rubbing-texture-cards/

Autismo....Como e quando ensinar?

11 de janeiro de 2013 às 09:14
Créditos
Suzana Almeida


As crianças autistas podem aprender imensas coisas e, embora todas sejam diferentes, o que a ciência nos diz é que precisam de mais oportunidades de aprendizagem do que as outras crianças. Isto significa que se para um menino típico nós precisamos dizer-lhe duas vezes “Isto é um vaso!” para que ele aprenda e o diga na próxima vez que vir um objeto semelhante, para os portadores de PEA poderemos ter de repetir 20, 50 ou 100 vezes.

Isto implica que praticamente tudo tenha de ser ensinado de forma sistemática e repetida, o que exige tempo e paciência. Mas todos temos, verdade? Assim, se queremos que aprendam algo, muito provavelmente vamos ter de lhes dar muitas (mesmo muitas!) situações de aprendizagem, por exemplo: se queremos que aprendam a vestir um casaco, não é razoável esperar que aprendam se só o fizerem uma ou duas vezes por dia como acontece com as outras crianças. Então, em casa, é preciso criar momentos específicos para que a criança repita esta actividade mais vezes – tantas quantas tolerar. O ideal é que os pais se revezem e procurem que outros elementos da família colaborem, para que não esgotem as suas energias!

Vejam esta sugestão: como não é possível ensinar tudo de repente, criem uma lista de objetivos e façam uma tabela onde registam em cada dia o que fizeram e quantas vezes.

A tabela encontra-se na imagem anexa.
Também podem, e devem, trabalhar no fim de semana, isto é só um exemplo.

Estes registos têm várias vantagens, assinalam-se apenas algumas:
1) ajudam-nos a perceber se estamos a ser sistemáticos ou não,

2) “obrigam-nos” a criar mais situações de ensino – ninguém gosta de chegar à conclusão que deixou passar um dia inteiro sem ter feito algumas coisas que considera muito importantes para o seu filho,

3) permitem-nos perceber a velocidade de aprendizagem e a capacidade de trabalho da criança.


Pode ainda ser útil registar algumas observações em cada dia, por exemplo: precisou sempre de ajuda/ fez uma vez sozinho; chorou e resistiu/ aceitou a tarefa.

Por favor, sejam razoáveis nos objetivos que traçam! Devemos identificar competências susceptíveis de serem adquiridas. As crianças têm um atraso de desenvolvimento, queremos combatê-lo mas com a noção de que a caminhada se faz de pequenos passos, para que possam ser firmes e duradouros!

Sugerimos que tirem ideias das atividades já realizadas na escola ou então podem começar por controlar alguns dos seus comportamentos e por incentivar tarefas que se prendem com a autonomia como por exemplo comer sopa ou vestir/despir calções, entre outras. À medida que forem sentindo que há domínio das tarefas iniciadas, podem ir-se elaborando objetivos progressivamente mais exigentes.

O nosso lema consiste em levar a criança a aprender sem erros! A aprendizagem de algo deve ser sempre uma experiência positiva, não queremos que surja desmotivação decorrente do fracasso. Assim, devemos dar tantas ajudas quantas sejam necessárias para que haja sucesso!

As ajudas podem ser:
• totalmente físicas (quando as nossas mãos precisam de estar sempre a controlar partes do corpo da criança – por exemplo: ter sempre as nossas mãos a segurar as mãos das crianças enquanto calçam um sapato);

• parcialmente físicas (no exemplo anterior, quando as nossas mãos apenas posicionam o pé da criança);

• gestuais (implicam apenas a existência de um gesto, como por exemplo se dizemos toca no lego azul e apontamos para a peça no meio de um conjunto);

• modelo (quando exemplificamos – por exemplo: damos uma escova à criança e dizemos “penteia-te”, ao mesmo tempo que nos penteamos para que veja como se faz);

• posicionais (adaptamos a posição dos objetos ou da criança para que realize a tarefa – por ex.º: colocamos a peça de puzzle, mais perto da criança ou então modificamos a sua orientação para que seja mais fácil encaixar);

• vocais (por exemplo quando perguntamos “Como te chamas?” e respondemos para que a criança imite “João”);

• visuais (mostramos algo – por exemplo se dizemos à criança “vai dormir” e ao mesmo tempo lhe mostramos uma imagem de uma cama ou de alguém a dormir).

É importante retirar gradualmente as ajudas à medida que as crianças vão conseguindo realizar as tarefas – não queremos que se tornem dependentes de nós!

Devem ser utilizadas as mais leves sempre que sejam suficientes – por exemplo, se a criança já sabe abrir a porta, não devemos ajudá-la fisicamente a fazê-lo. Se parar em frente à porta sem reação, pode ser suficiente apontar para a porta, sem dizer nada, para que perceba o que deve fazer.


"A ABA no Autismo - Notas para Pais" da autoria da Dr.ª Carla Martins.

TREINAMENTO DO TOALETE Para Autista

18 de janeiro de 2013 às 11:18
Por Mariluce Caetano em AUTISMO EM GOIÂNIA (Arquivos)

Ensinar o seu filho a usar o banheiro corretamente pode ser uma tarefa difícil, se eles têm ou não autismo. Mas se o seu filho tem autismo, o processo de desenvolvimento de uma rotina de toalete pode levar mais tempo, e envolver os seus próprios desafios. Este guia fornece alguns passos úteis que esperamos fazer seu treinamento de toalete um sucesso.
Há muitos fatores que você precisa levar em consideração no momento de decidir o momento certo para começar a treinar banheiro. Escolha um momento em que você tem poucos compromissos e estão se sentindo relativamente livre de estresse. Concentre-se em um comportamento, é muito difícil mudar comportamentos dois de uma vez para resolver um problema de cada vez. Idealmente, todos trabalhando com o seu filho vai começar o treinamento do toalete ao mesmo tempo e siga a sua abordagem concordou, por isso certifique-se de seu filho de escola / babá etc está ciente de quando você está começando a rotina, os passos a serem seguidos e os equipamentos necessários. Seu filho pode se comportar de maneira diferente do que o normal durante este tempo, especialmente quando a mudança de rotina primeiro acontece por isso é uma boa idéia para que todos saibam por que não poderia haver uma mudança de comportamento.
Lembre-se que toileting independente é o objetivo final e pode levar muitos meses, mas haverá muitos pequenos passos e sucessos ao longo do caminho.

Desenvolver uma rotina de ir ao banheiro
Crianças com transtorno do espectro autista (ASD), muitas vezes, como de rotina. Você pode construir em cima deste desejo de previsibilidade para desenvolver uma rotina de treinamento bem sucedido banheiro. Ensinar como toda uma rotina de comunicar a necessidade de usar o banheiro para secar as mãos, em vez de apenas sentado no vaso sanitário. Manter a sequência de comportamentos sempre o mesmo e usar pistas visuais para suportar a rotina. Muitas vezes, quando uma atividade é previsto, menos resistência ocorre. Há alguns exemplos de suportes visuais no Você 2 Saiba site em www.dotolearn.com / picturecards / PrintCards / index.htm
O primeiro sinal de que uma criança pode estar pronto para começar o treinamento do toalete é quando eles começam a tomar consciência da necessidade de ir ao banheiro. Isso pode ser exibido por mudanças nos padrões de comportamento, aparecendo distraído ou remexendo quando estão molhadas ou ter suja ou podem informar um pai / cuidador quando precisam mudar. Em termos de preparação física, sugere-se que um bom indicador seria se uma criança é capaz de permanecer limpa para uma a duas horas de cada vez. Bem como os fatores físicos associados com o treinamento do toalete, existem fatores sociais a considerar. É raro uma criança com autismo para ter a motivação social a querer ser como mamãe / papai / amigo e usar o banheiro. Seu filho não pode ver o ponto em mudar para usar o banheiro depois de usar fraldas para um número de anos. A mudança pode ser muito difícil para as crianças com autismo que, portanto, muitas vezes é mais fácil não usar um penico como parte do treinamento higiênico para evitar outra mudança de penico ao banheiro.
Ao mudar fralda do seu filho, fazer isso onde o banheiro é para que eles possam iniciar as atividades relativas toileting ao banheiro. Observe seu filho durante alguns dias ou uma semana para ver quando eles fazem um pouquinho ou um cocô. É muito comum para um padrão bastante regular a emergir, especialmente se as refeições e bebidas são fornecidos em aproximadamente ao mesmo tempo todos os dias. Identificar as vezes pode ajudar a estabelecer quando levar o seu filho à casa de banho com uma maior probabilidade de eles fazendo um pouquinho ou cocô levando ao reforço positivo. Mostre ao seu filho uma foto ou desenho da casa de banho e dizer 'nome do seu filho, WC', levá-los para o banheiro, siga a sua seqüência visual (ver abaixo) para tirar a roupa e sentar o seu filho no banheiro. Mesmo se eles não abrirem seus intestinos ou da bexiga, continuar a seguir a seqüência visual como se tivessem.

Continue a tomar o seu filho em horários determinados com base em suas observações de quando eles estão mais propensos a ir.Se molhar-se em outro momento, levá-los ao banheiro o mais rápido possível e tentar levá-los lá para que alguns dos wee vai para o banheiro. Ignore o umedecimento e reforçar positivamente que o pequenino tem ido para o banheiro e continuar o resto da rotina toileting. Você terá que decidir se quer ou não e como a elogiar o seu filho para o sucesso após a rotina de ir ao banheiro. Algumas crianças gostam e responder a elogios social ('bom menino', ou um comichão), outros respondem melhor a um objeto. Algumas crianças acham difícil louvor e manter uma rotina calma, estruturada, com uma atividade preferida depois de ir ao banheiro pode funcionar melhor. É importante lembrar que todas as crianças são diferentes e eles não respondem às mesmas técnicas de ensino - o que funciona para uma criança pode não funcionar para outra.
Tendo uma seqüência visual ao lado do vaso sanitário pode ajudar seu filho a entender o que se espera deles, por exemplo: calças para baixo, calças, sentar no vaso sanitário, wee / cocô no banheiro, limpar (você pode precisar mostrar quantos quadrados de papel para tomar), calças, calças para cima, autoclismo, lavar as mãos. Acima da pia ao nível dos olhos que você teria, então, outra rotina imagem para lavar as mãos (ver secção lavagem das mãos). Certifique-se de que as imagens são muito claras para que não haja mal-entendido. Por exemplo, se você está ensinando seu filho a ficar em pé e pequenino no banheiro, mostram um desenho de contorno dele de pé e weeing no banheiro, se você está ensinando sentado mostrar uma imagem dele sentado e weeing no banheiro.

Vestir e despir
Enquanto o treinamento do toalete, vestir seu filho com roupas que podem facilmente gerenciar a si mesmos: elástico faixas de cintura em calças e saias ou vestidos que não são muito longos.A roupa precisa ser confortável para tomar cuidado com os rótulos, etiquetas ou costuras que podem esfregar. Thomas the Tank Engine ou roupa interior Barbie pode ser um grande motivador para algumas crianças para começar a treinar banheiro.
Seu filho pode ter de ser ensinado o quanto eles precisam se despir para usar o banheiro. Use imagens claras e linguagem."Encadeamento para trás" pode ser uma forma eficaz de ensinar novas habilidades. Isso envolve a quebra de uma habilidade em etapas menores, ensinando a última etapa da primeira sequência. Então, se você ensinar seu filho a puxar as calças que você puxá-los até os quadris e, em seguida, ele iria trazê-los até a cintura. Da próxima vez que você puxar até então apenas sob seus quadris e ele puxava os sobre seus quadris e cintura.Este é um bom caminho de ensinar novas habilidades, uma vez que aumenta a sua criança a auto-estima como eles deram o passo final da tarefa se a completar a seqüência.  

A lavagem das mãos
Ensine a lavagem das mãos como parte da rotina de toileting todo. Siga os mesmos passos de cada vez: mangas, tocar, as mãos molhadas, sabão esguicho, esfregar as mãos, lavar as mãos, desligue torneira, apertar as mãos, as mãos secas. Na primeira você pode precisar ficar atrás de seu filho e levá-los fisicamente, retirar lentamente. Cuidado com o uso verbal solicita como seu filho pode se tornar dependente destes sem você perceber. Ter uma sequência de lavagem laminado mão ao nível dos olhos acima da pia para lembrar o seu filho das medidas que precisa tomar. A seqüência pode ser tanto em fotos, imagens ou da palavra escrita - o que é mais adequado e motivador para o seu filho. Você pode precisar de criar uma forma de remoção ou cobertura sobre cada símbolo como a etapa é concluída para mostrar que ele está acabado e passar para a próxima etapa.
Você pode querer ensinar seu filho a usar a torneira fria apenas.Atenção: se você ensiná-los a usar a torneira de água quente de forma independente em casa quando eles vão para outras configurações e lavar as mãos na água pode ser muito quente e pode queimá-los.

Meninos - sentar ou ficar?
Ao decidir se ensinar a um menino para se sentar ou ficar de urinar pergunte a si mesmo as seguintes perguntas:
  • Eles podem distinguir quando querem pequenino ou cocô?
  • Será que eles têm a coordenação, foco e controle necessários para apontar?
  • Se eles aprendem por imitação, existe alguém que pode ver?
Se a resposta a alguma das situações acima se 'sim', então eles provavelmente são capazes de ser ensinados a levantar para urinar. Para começar a ensiná-los a apontar, ele pode ser útil para colocar um pedaço de cereal (de preferência um que não comem, pois isso pode levar a confusão) até o banheiro para que eles tenham algo a apontar para e se concentrar.

Controle do intestino
Controle intestinal geralmente é aprendido após o controle da bexiga - apesar de todos os indivíduos são diferentes e aprender no seu próprio ritmo e padrão. Algumas crianças com autismo pode encontrar evacuações muito assustadoras e não entender o que está acontecendo, talvez pensando que seus interiores estão saindo. Ele pode ajudar a pegar um livro com imagens da biblioteca para explicar o processo de digestão.
Para outros a sensação de uma fralda cheia pode ser reconfortante, o peso da fralda pode espremê-los ou eles podem desfrutar da sensação sensorial. Você pode substituir esses sentimentos de outras formas, em vez de retirá-los completamente de higiene. Aqueles que gostam de um sentimento de uma fralda cheia pode gostar de ser embrulhado em um cobertor pesado, isso pode ser calendarizadas para sua rotina diária e que pode ser dado um meio de comunicação para solicitar essa atividade. Ao ensinar o controle do intestino, sente seu filho no banheiro, manter a fralda no, mas com um buraco cortado no fundo, lentamente cortar o tempo que cada fralda até que eles são capazes de ir sem a fralda em tudo. Para começar com eles ainda terão a sensação de um segurança em torno de sua cintura, que por sua vez irá permitir-lhes sentir relaxado o suficiente para cocô no vaso sanitário. Aqueles que gostam do sentimento sensorial pode ser fornecido com atividades lúdicas bagunçado como gloop (farinha de milho e misture água), playdough ou outras atividades lúdicas bagunçado.   

Treinamento de hábito
Algumas crianças são toalete treinado pelo hábito. Treinamento hábito é eficaz para crianças que podem: falta de consciência, não entender o significado ou significado relacionado a sensações físicas, ser limitada por diminuição ou ausência de sensações físicas ou ter tentado sem sucesso o treinamento do toalete antes. Treinamento de hábito envolve a treinar o corpo para ir em tempos do jogo. Leve o seu filho à casa de banho em horários ao longo do dia, todos os dias. Como antes, a manter um gráfico para descobrir o melhor momento para levar o seu filho. Ao sentar-se no vaso sanitário, é muito importante a criança se sente relaxado o suficiente para abrir a bexiga / intestinos.Tendo a torneira funcionando no fundo pode ajudar a permitir que seu filho pequenino e soprando bolhas ou soprar um balão pode ajudar seu filho a abrir o seu intestino. Às vezes ter um brinquedo para lidar - não uma que provoca excitação - pode ser útil tanto para manter seu filho no banheiro e relaxá-los. Manter certos brinquedos / livros por apenas quando eles estão sentados no vaso sanitário.
Se o seu filho não tem consciência ou sensação, eles podem ter que ser ensinado uma estratégia antes de sair do banheiro para evitar acidentalmente weeing no chão. Você pode começar a ensinar este processo lentamente contando até dez em voz alta, quando acabarem weeing antes de permitir que levantar-se ou dando-lhes um relógio de areia para olhar antes de se levantar.Para ajudar seu filho a gerir de forma independente a sua rotina toileting própria quando forem mais velhos, você pode comprar relógios que você pode definir para vibrar em determinados momentos ao longo do dia (ver secção de recursos). Você pode então ensinar seu filho quando o relógio vibra são para ir ao banheiro.

O ambiente
O banheiro precisa ser uma calma, ambiente relaxante e estruturado, a fim de incentivar a independência e sucesso com a rotina toileting completa. Estruturação do banheiro e remoção de todas as distrações pode ajudar seu filho a entender o que se espera deles, enquanto no banheiro. Remoção de objetos que não são associados com a higiene, como escovas de dentes, maquiagem e roupa vai ajudar ajudar na compreensão do seu filho e evitar distrações. Pense em fazer a casa de banho mais confortável possível, acrescentando suportes pé, trilhos laterais, iluminação reduzida, desligar o ventilador e um assento de vaso sanitário menores podem ajudar a reduzir a ansiedade (ver seção de recursos).
Certifique-se de tudo no banheiro está configurado para incentivar a independência. Está tudo em seu banheiro no nível certo para o seu filho? Será que eles podem alcançar o sabonete e toalha? É o sabão também altamente perfumado para o seu filho? Você precisa se adaptar a casa de banho por razões de segurança, tais como a temperatura da água quente? Algumas crianças são sensíveis ao som do ventilador de modo que pode ser necessário ajustar a configuração de luz de modo que não vem automaticamente com a luz.
Seu filho deve ser capaz de sentar-se confortavelmente no banheiro com os quadris e joelhos flexionados em um ângulo de 90 graus e têm pés apoiados em um objeto seguro.

Noite de tempo
Depois que seu filho é mais seco durante o dia, então você vai ser capaz de começar noturno treinamento. Tenha uma rotina de dormir definir qual não muda com fins de semana ou feriados.Limitar a quantidade de seu filho come e bebe antes de dormir, não tendo fluído de uma hora antes de dormir, mas garantindo o seu filho tem bastante líquido durante todo o dia. Leve o seu filho à casa de banho antes de ir para a cama. Em seguida, pode ter de ser tomada uma vez durante a noite. Pode-se colocar isso em sua rotina, levando-os antes de ir para a cama. Em seguida, levá-los logo que acordar. Se eles não são capazes de manter seco durante a noite, você pode precisar de tentar momentos diferentes durante a noite para levá-los - não pode ser quando você ir para a cama, mas no meio da noite. Há um certo número de produtos diferentes disponíveis para proteger os artigos de cama (ver secção de recursos).

Escolas e primeiros anos definições
A admissão à escola não deve ser recusado simplesmente porque a criança tem dificuldades com a continência e que o extrato do Código de Boas Práticas para as Escolas do Disability Discrimination Act 1995 , conforme alterada pela Deficiência Necessidades Educativas Especiais Act 2001 , deve ser referido neste contexto . O exemplo abaixo foi retirado do Disability Discrimination Act 1995 Parte 4 Código de Boas Práticas para as Escolas .

Exemplo 5.17A
Uma mãe procura admissão à uma creche para seu filho que tem a doença Hirschprung. A escola explica que não podia admitir até que ele é toalete treinado. Essa é a sua política para todas as crianças.
É este o tratamento menos favorável por um motivo relacionado com a deficiência do aluno?
A criança tem dificuldade em estabelecer o controle do intestino como consequência de ter a doença Hirschprung, de modo que o motivo dado está relacionado à deficiência da criança.
É um tratamento menos favorável do que alguém fica se o motivo não se aplica a ele ou ela?
O tratamento que ele recebe tem de ser comparado com uma criança à qual essa razão não se aplica, ou seja, a comparação é com uma criança que está continente. Uma criança que é o continente não se pede para adiar a admissão à escola. É um tratamento menos favorável do que é dado a uma criança que é continente.

É que se justifica?
Neste caso, a decisão não foi baseada em qualquer avaliação das circunstâncias do caso específico, mas de uma política de manta e por isso não é improvável que seja um material e razão substancial. É provável que esta é uma discriminação ilegal.
Você pode baixar uma cópia do Disability Discrimination Act 1995Parte 4 Código de Boas Práticas para as Escolas do site da Comissão dos Direitos dos Deficientes em www.drc-gb.org/the_law/legislation __codes__regulation / codes_of_practice.aspx
Diretrizes de boas práticas foram escritos para as autoridades locais, as escolas, as configurações iniciais anos e profissionais de saúde para que possam desenvolver políticas e procedimentos para a sua configuração. Uma cópia de Gestão do intestino e da bexiga problemas em escolas e em ambientes primeiros anos pode ser baixado a partir do PromoCon (promovendo a continência e conhecimento do produto) website em www.promocon.co.uk / continenceschools.shtml
Pessoal de apoio da escola não são obrigados a alterar as crianças na escola ou fornecer cuidados íntimos, mas se o seu filho é incapaz de acesso à educação, sem este recurso, então a escola deve encontrar alguém que esteja disposto a desempenhar essas funções e assegurar que está escrito no contrato funcionários . Se o seu filho está passando por avaliação oficial para uma declaração de necessidades educativas especiais e com dificuldades em ir ao banheiro, pedido que sua necessidade de apoio nesta área estão incluídos na declaração. Se ele já tem uma declaração que não especifica suas necessidades banheiro, você pode levantar isso na próxima revisão anual. Se você está tendo dificuldades com a escola, ela também pode valer a pena escrever para a cadeira de corpo diretivo da escola. O órgão tem o dever de garantir que todos os esforços sejam feitos para garantir que a escola prever necessidades educativas especiais sob s317of a Lei de Educação de 1996 .
Mais dicas
  • Dando uma bebida 10 a 15 minutos antes toileting pode ajudar a aumentar as chances de seu filho com sucesso fazendo um pouquinho no banheiro, mas não dar muito como isso cria uma rotina natural.
  • Você terá de decidir se você vai ensinar seu filho a fechar a porta, como parte da rotina de toileting todo ou apenas em determinadas situações.
  • Evitar o uso de termos infantis para higiene pessoal, como o seu filho pode ter dificuldade para alterar o idioma mais tarde na vida. Não é apropriado para um. 20 anos de idade, para dizer que ele está indo para um pipi
  • Quando seu primeiro filho aprende a cocô no vaso sanitário pode ser mais fácil para eles para limpar-se com lenços umedecidos, em vez de papel higiênico.
  • Se o seu filho tem medo de descarga do vaso sanitário, você pode querer remover este da seqüência visual e deixá-lo até o fim da rotina - depois que seu filho tenha secado as mãos.Eles, então, pode ter de ficar no caminho da porta quando você puxar o autoclismo e, gradualmente, estar mais perto de cada vez até que eles são capazes de lavar para si.Reprodução de música calmante para abafar o barulho da descarga ou explicar com imagens o que faz o barulho quando o banheiro é lavado também pode ajudar.
  • Quando a criança está em um carro de garantir que eles tenham um protetor para sentar para parar o banco do carro de ser suja por acidentes. Evite bebidas antes de viagens longas de carro.
  • Esteja ciente de que algumas crianças vão manter o seu pequenino / poo até que eles têm o seu posto de fralda, por exemplo, se eles sabem que têm sempre uma fralda antes de ir no carro eles podem esperar até que ele é colocado de volta para lançar seu intestino / bexiga .
  • Existe uma gama de calças absorventes e de banho para crianças mais velhas disponíveis.
  • Enquanto o treinamento do toalete você estará gastando mais tempo do que o habitual com foco em seu filho. Se você tem outros filhos, pode ser necessário pôr de lado algum tempo extra só para eles.
  • Depois que seu filho é toalete treinado em casa, você vai querer ensiná-los a usar os banheiros quando na comunidade.Ao visitar novos lugares, mostrar o seu filho, onde os banheiros são e usar a mesma rotina que você faz em casa.Use a mesma imagem e brinquedo ou livro que pode ter para ir ao banheiro em casa.
  • Algumas crianças esfregaço seu cocô. Este é um comportamento muito difícil chegar a um acordo com ele. Há uma série de razões que seu filho pode fazer isso. Em primeiro lugar, levá-los para o seu médico para ter certeza de que não há fatores físicos como por que isso está acontecendo (estar em dor). Eles podem não ter entendido o processo de limpar e pode ser necessário para ensiná-los "de mão em mão". O papel higiênico pode ser muito dura para a sua pele sensível, portanto, o uso de lenços umedecidos pode ser mais fácil para eles. Algumas crianças apreciam a sensação de manchas, fornecer outras atividades aceitáveis que dão a mesma sensação, como pintura a dedo, Gloop (farinha de milho e água) ou playdough. Algumas crianças podem ver limpar depois de terem manchado como uma recompensa particularmente se eles gostam de água ou receber muita atenção a sua forma de cuidador. Mesmo que eles estão repreendendo-lhes que ainda pode ser visto um reforço. Use o mínimo de interação e alternativa limpar métodos como lenços umedecidos ou uma ducha morna.
  • Se o seu filho está aprendendo a usar o banheiro em outro ambiente, bem como em casa, na escola, por exemplo, enviar em qualquer equipamento que você usa em casa, por exemplo, um vaso sanitário que eles podem usar para fazer o assento menor. Lembre-se também de enviar roupas de reposição, sacos de plástico para colocar quaisquer roupas molhadas no e lenços umedecidos. É importante que você tenha linhas claras de comunicação durante este tempo, para ter um livro para casa / escola para compartilhar preocupações e sucessos é vital.
http://www.autism.org.uk/living-with-autism/understanding-behaviour/toilet-training.aspx

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pais de autistas vivem drama para manter filhos no ensino regular

 

  • Em 2012, 34.144 matrículas de alunos com transtorno foram feitas
Karine Rodrigues (Email · Facebook · Twitter)
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Silvia investe nos recursos visuais para facilitar a comunicação com o filho Tom, que já trocou passou por três escolas em apenas dez meses, por causa da falta de preparo das instituições de ensino
Foto: Eliária Andrade
Silvia investe nos recursos visuais para facilitar a comunicação com o filho Tom, que já trocou passou por três escolas em apenas dez meses, por causa da falta de preparo das instituições de ensino Eliária Andrade
RIO - A costureira Célia da Silva vive na Pavuna, subúrbio do Rio. A jornalista Silvia Ruiz mora em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. As duas não se conhecem, estão a exatos 421 quilômetros de distância e pertencem a extratos socioeconômicos diversos, mas são mães de meninos autistas e, por isso, estão unidas por uma luta comum: garantir educação aos filhos, um direito fundamental e obrigatório, segundo a Constituição, mas, em geral, desrespeitado, por isso muito lembrado no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado amanhã.


Nos últimos dez meses, Silvia descobriu que um ato básico na vida de qualquer criança, como ir à escola, pode virar um tormento. Tudo por causa da condição do pequeno Tom, de 3 anos, que apresentava um desenvolvimento normal para a idade, mas, de repente, parou de se comunicar. O filho foi diagnosticado com transtorno do espectro autista — caracterizado por deficiência na interação social, padrão de comportamento repetitivo e dificuldade na aquisição da linguagem , que ocorrem em graus variados — e ela foi orientada a matriculá-lo, o mais rápido possível, no ensino regular, para ajudá-lo a se desenvolver. Assim o fez, em junho do ano passado. No entanto, por diversos problemas, Tom já está na terceira escola.
— Quando o médico fez o diagnóstico, disse que o Tom precisava ir logo para a escola, que faz parte do tratamento, pois o modelo vem das crianças típicas. Mas encontrei dificuldades.
O início do périplo foi em uma escola particular perto de casa. Silvia fez a matrícula, mas a coordenadora tentou convencê-la a tratar o filho com psicanálise. Segundo a jornalista, foram tantos os telefonemas que ela tirou o filho da instituição. Silvia partiu para outra escola, também particular. Pelo menos uma vez por semana, a terapeuta do filho ia ao local orientar os professores. Mas percebeu que as dicas não eram seguidas.
— É importante trabalhar com recursos visuais. Fizemos fotos das atividades da escola, para ajudá-lo, mas os professores não as usavam. Um dia, a terapeuta chegou à escola na hora do lanche, e o Tom estava na ponta da mesa, isolado. A professora justificou que ele poderia pegar a comida dos amigos. Mas, ao ser colocado com o grupo, ele partilhou o lanche, sem problema. Aí vi que a escola não estava aproveitando o suporte que eu estava dando. Há duas semanas, ele começou na terceira escola.
Célia disse que também gostaria de pagar um profissional de apoio para o filho, como Silvia, mas admite não ter condições financeiras. Talvez, com isso, imagina ela, Matheus teria conseguido se alfabetizar. O garoto tem 13 anos, estuda em uma escola pública municipal, de ensino regular, desde os 6, mas ainda não sabe ler nem escrever. No contraturno, duas vezes por semana, ele faz atividade complementar na Associação Mão Amiga, na Pavuna.
— Meu filho estudava no horário normal, mas logo reduziram a carga, e faz tempo que fica só 50 minutos por dia. Ele gosta da escola, a interação é boa, mas sei que a sala ideal tem que ter professor especializado e jogos pedagógicos. No grupo de mães que eu frequento, há muitas crianças ditas incluídas, mas que não sabem ler e nem escrever. E outras estão fora da rede. Se fosse feita uma pesquisa, iam descobrir tudo isso.
Segundo a lei Berenice Piana, 12.764, aprovada ano passado no Brasil, e assim intitulada em homenagem à mãe de um autista que tanto lutou pelo projeto, a escola é obrigada a dar infraestrutura para garantir a permanência do aluno com autismo na escola regular, inclusive recursos humanos. Doutora em Psicologia e professora de Educação Especial da UFF, Dayse Serra destaca a importância da aprendizagem:
— Na minha pesquisa de pós-doc, os pediatras dizem que, quanto mais cedo se descobre o autismo, mais chance há de se resgatar o desenvolvimento típico da criança. Por isso, não se pode reduzir a inclusão à convivência social. Inclusão é aprendizado e desenvolvimento.
Pesquisas internacionais demonstram que o autismo afeta em torno de 1% da população. Com isso, há uma estimativa de que teríamos em torno de 1,9 milhão de pessoas com autismo no Brasil. Mas ainda não existe estudo nacional que comprove esse número. Se for real, estamos longe da inclusão, pois, segundo o último Censo Escolar, do Ministério da Educação, em 2012 foram realizadas 34.144 matrículas de crianças com transtornos do espectro autista no país, sendo 25.624 em classe comum.
Diante dos problemas, há pais que desistem da escola ou optam por escolas para alunos especiais. Marie Schenk, porém, é insistente. E, para ela, a luta é dobrada, pois é mãe de Pedro, de 9 anos, e Luís, de 7, ambos com transtornos do espectro autista. Ela descobriu a síndrome quando morava nos Estados Unidos e, ao voltar ao Brasil, batalhou para garantir o direito dos filhos.
— Lá, existe um departamento de educação especial que faz a adaptação, com profissionais especializados, de diversas áreas. Aqui é como se estivessem só alugando o espaço físico. A classe precisa se adaptar e incluir essa criança. É aí onde todos ganham, inclusive as crianças típicas, que aprendem a ser mais tolerantes.
Com dificuldade para matricular Pedro, em Jundiaí (SP), ela procurou o Ministério Público.
— Fui na cara e na coragem. Nos primeiros seis meses, quatro professores e seis assistentes desistiram. No caso do Luís, fizeram-me assinar um papel no qual eu dizia que, se ele não aprendesse, não era responsabilidade da escola. Existe muita criança fora da escola. Falta fiscalização. E não é só a vaga. Tem que dar oportunidade de aprendizado. A escola regular é a vida como ela é, as diferenças fazem parte do mundo.
Sem opção, mães criam associações
Há mães que trilham outros caminhos ao se depararem com as portas fechadas. No Rio, Iranice Nascimento Pinto criou a Associação Mão Amiga, na Pavuna. Mãe de Paulo Igor, que hoje está com 19 anos e se alfabetizou sozinho, ela avalia que a situação não mudou muito desde o diagnóstico do filho, há 13 anos.
— Meu filho foi expulso várias vezes. Ficava 40 minutos, duas vezes por semana, na escola. Aí fundei a associação. As mães relatam os mesmos problemas de quando Paulo era criança.
Em Fortaleza, a pediatra Fátima Dourado seguiu o caminho de Iranice. Mãe de quatro filhos, dois deles autistas, fundou a Casa da Esperança, em 1993, que oferece serviços de saúde, educação e defesa de direitos e atende, diariamente, cerca de 400 pessoas, segundo ela.
— Quando a escola disse que não poderia mais ficar com o meu filho, foi o momento mais difícil da minha vida. Veio, então, a ideia da Casa da Esperança. As minhas primeiras parceiras foram oito mulheres, mães de autistas.
Autora do livro “Autismo e cérebro social, compreensão e ação (2012)”, Fátima diz que as crianças que recebem atenção precoce e adequada têm um desenvolvimento muito melhor.
— O dilema escola regular versus atendimento especializado não deve existir. A maioria das crianças autistas precisa de atenção especializada, inclusive para ter chances não só de ser incluída, mas de permanecer na escolar regular.
Diretora do Centro de Referência em Educação Especial da Prefeitura do Rio, Kátia Nunes nega resistência à matrícula de autistas. E orienta os pais a denunciar os casos:
— A gente não aceita discriminação na rede.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/pais-de-autistas-vivem-drama-para-manter-filhos-no-ensino-regular-7992770#ixzz2bCkZJtry
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