segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quem vai cuidar dele?: Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista

Autismo Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista de 32 anos e revela angústia ao pensar em quem cuidará dele no futuro: ‘Tenho que viver muito’ RESUMO A empresária Dalva Tabachi, 65, tem quatro filhos. O mais velho, Ricardo, 32, tem autismo e só começou a falar aos cinco anos. Hoje ele trabalha com a mãe na confecção da família, no Rio, toca violão e vai ao cinema com uma amiga. Tudo, segundo Dalva, com muito esforço. Em 2006, com base em anotações do dia a dia do filho, ela lançou o livro “Mãe, me ensina a conversar” (Rocco, 96 págs., R$ 20). Agora lança o segundo livro, “Mãe, eu tenho direito!”. (…) Depoimento a JULIANA VINES DE SÃO PAULO Percebemos que o Ricardo tinha algum problema com três anos. Ele não falava nada, só repetia “bola, bola, bola”. Ficava isolado, não brincava com outras crianças. Fomos ao pediatra, à psicóloga, à fonoaudióloga. Naquela época, ninguém sabia o que era autismo. Quando eu perguntava o que meu filho tinha, diziam: “Ah, esquece isso”. Falavam que ele ia ficar bom. Mas até o Ricardo ter 12 anos foi horrível. Ele era bem comprometido. Ficava fazendo “hummm” continuamente. Quando ficava nervoso, pulava e se mordia. A gente sofria preconceito. Quando ele tinha dez anos, em uma viagem de avião, um passageiro pediu que o tirassem do voo, porque ele não ficava quieto, gritava. Com 18 anos, fomos a uma neurologista e perguntei: “Afinal, o que ele tem?”. Autismo. Nessa época ele já estava bem melhor. Tudo com muito esforço, muito choro. Corri atrás de tudo. O que ele podia fazer, fez: aula particular, fonoaudióloga, psicóloga, violão, natação. Não desistimos. Ele tem três irmãos mais novos que sempre o puxavam para a realidade, não deixavam que ele se isolasse. Quem vê o Ricardo hoje não acredita. Ele fala muito. Claro que ainda tem traços de autismo, o pior deles é a repetição. Ele repete a mesma coisa dez, 20 vezes. Conta tudo o que comeu, diz tudo o que fez hoje e no dia anterior, avisa dez vezes quando vai dormir. Às vezes, fica remoendo coisas de anos atrás: “Por que fulano puxou a minha orelha um dia?”. Ele não se acerta com números –não entende que duas notas de 20 e quatro de dez são a mesma coisa– e não entende muito bem o que é quente ou frio: usa blusas no calor, liga o ar-condicionado no frio. Comportamento de uma criança autista estampa obra de escritora americana 19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger: preparados para assistir? Mitos e fatos sobre crianças autistas ANDAR SOZINHO Ele nunca fica sozinho. Não tem como. Tenho uma empregada que mora em casa. Ele espera meu marido e eu até para escovar os dentes, porque tinha mania de escovar tanto que já estava se machucando. Quando demoramos para chegar em casa, ele liga: “Onde vocês estão? Preciso passar fio dental.” A minha maior preocupação é quem vai cuidar do Ricardo no futuro. Já faz muito tempo que penso nisso. Fiquei muito angustiada quando um dos meus filhos se casou. Os irmãos dizem que vão cuidar dele, mas sempre penso que tenho que viver muito. E, para isso, me cuido. Eu nado no time master do Flamengo, não sou gorda e não como gordura. Tenho que ficar boa, não posso ficar doente. Sempre que vejo um casal sozinho com um filho autista penso: quem vai cuidar dessa criança no futuro? O Ricardo melhora a cada dia. Ele toca violão direitinho, participa de competições de natação, vai ao cinema todos os sábados e adora ouvir música aos domingos. Tudo o que ele sabe foi ensinado. A fonoaudióloga explicava o que era o teto, o chão, o nome das coisas. Ele tem uma memória incrível. Se você disser que hoje é seu aniversário, ele vai lembrar daqui a meses e vai dizer: no ano que vem vai ser numa quinta-feira, porque neste ano foi na quarta. Antes ele não entrava nas conversas, hoje já puxa papo. Sempre falando uma besteira, o que ele comeu no almoço. Eu o repreendo, digo que não é assim que conversa, e ele pede: “Mãe, me ensina a conversar”. Esse foi o título do meu primeiro livro. O segundo livro se chama “Mãe, eu tenho direito!”, porque mais recentemente ele aprendeu a dizer não, a reclamar. Eu digo para ele não comer alguma coisa e ele repete: “Eu tenho direito!”. O que mais dá trabalho hoje é comida. Ele é compulsivo. Na adolescência, engordou. Colocamos ele de dieta e ele emagreceu 18 quilos. Hoje, o Ricardo trabalha no escritório comigo, atendendo o telefone. No começo, quando ligavam perguntando por mim, ele respondia: “Ela está fazendo xixi.” Ele é supersincero. E não tem muito tato. Quando o avô morreu, saiu gritando “o vovozinho morreu”, como se anunciasse um nascimento. Depois de adolescente, nunca vi o Ricardo chorar. Isso me preocupa às vezes, mas depois penso que ele não tem por que ficar triste, tem tudo o que precisa. Todos gostam dele, ele é muito carismático. Às vezes fico cansada, principalmente quando ele repete coisas demais. Mas desanimar, não. Se ele chegou onde chegou foi porque não desistimos. MÃE, EU TENHO DIREITO! CONVIVENDO COM O AUTISTA ADULTO AUTORA Dalva Tabachi EDITORA Rocco PREÇO R$ 24,50 (144 págs.) Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

10 Apps que ajudam no aprendizado das crianças

Aplicativos interativos fazem com que o aprendizado de letras e números seja divertido. As crianças são fascinadas por smartphones e tablets, então porque não engajar esta curiosidade toda à alguns apps que alimentarão e incentivam a mente destas crianças também. Todos os dias novos apps são lançados pensados nas necessidades destas crianças e assim, desenvolvidos para ajudá-las a aprender a ler, escrever, e fazer contas, além de outras qualidades que elas devem desenvolver ao começar sua vida escolar. Quer você tenha um aparelho Apple iOS, Android ou Windows, você terá acesso à ótimos apps educativos para escolher. Veja uma seleção de alguns deles abaixo: 1. Write My Name (iOS iPad) O Write My Name da Injini motiva as crianças à escrever. A criança pode escrever com os dedos ou caneta stylus praticando o próprio nome, letras individuais, ou até mais de 100 palavras. O programa guia a criança a escrever cada linha na direção correta, e você pode até adicionar suas próprias imagens e nomes que possuam algum significado para o seu filho, como nomes de parentes, irmãos e animais domésticos. Não há uma versão grátis, o app é pago, e pode ser encontrado na App Store. 2. Park Math (iOS iPad, iPhone) O Park Math (iPhone) e o Park Math HD (iPad) da Duck Duck Moose são apps premiados desenvolvidos para ajudar a ensinar crianças a contar, selecionar, adicionar e subtrair, através do aparelho com animais coloridos — patos, coelhos e outras criaturas – em um ambiente de playground e parque. Atividades incluem equilibrar um ratinho na gangorra para aprender sobre números e proporções, e colocar patinhos subindo escadas com amigos para aprender a somar. 3. Toca Kitchen (iOS iPad, iPhone) O Toca Kitchen da Toca Boca ajuda as crianças a entender sobre alimentos e cozinha em um ambiente de brincadeiras livres. Com o app, a criança mistura e prepara alimentos e receitas para ver a reação ao ser experimentadas por humanos ou personagens de animais. O app também foi premiado, e inclui um modo opcional vegetariano. O app é pago, mas há uma versão disponível grátis chamada Toca Kitchen Monsters. 4. Doodlecast for Kids (iOS iPad, iPhone) O Doodlecast for Kids, é um app pago desenvolvido pela Zinc Roe, que é mais que um app para desenhar. O app permite que a criança grave a sua voz ao desenhar, assim ela pode compartilhar a sua estória com amigos e familiares depois, com uma gravação de vídeo do processo criativo inteiro. Os videos podem ter até 03 minutos de duração. O app também foi premiado e vem com 20 desenhos prontos, feitos para explorar a contagem, letras e sentimentos para impulsionar a criatividade caso a criança não saiba o que desenhar. 5. iStory Books (Android, iOS iPad e iPhone) O iStory Books, da iMarvel, apresenta livros que são lidos por si só, com audio e texto. Você pode ler os livros com o seu filho ou deixar que o app entretenha a criança. O app possui uma enorme variedade de livros que inclui estória de animais e livros educativos sobre números, letras, dinossauros e até monumentos nacionais. 6. Kids Numbers and Math (Android) O Kids Numbers and Math da Intellijoy ajudam as crianças aprenderem números até 20 e construir habilidades matemáticas na adição, subtração e comparação. Gravações de áudio amigáveis ajudam as crianças a praticarem, e os pais podem visitar o “Parent Center” para ver o progresso. O app está disponível em uma versão grátis para testar antes de fazer o download da versão paga. 7. AniWorld (Android) O AniWorld da Mtoddlearn é como ter um zoológico de animais domésticos no sue aparelho móvel. As crianças aprendem sobre 36 animais diferentes, incluindo o que eles comem, o que não podem comer, onde vivem e onde dormem. Com mais de 250 imagens, o seu filho irá aprender também como os animais crescem até virarem adultos. Há versões pagas e grátis disponíveis. 8. Kids ABC Letters (Android) O Kids ABC Letters da Intellijoy usa desenhos animados e gráficos adoráveis para ajudar a ensinar a crianças o ABC. Atividades incluem aprendizado de letras, nomes das letras, formação de letras, reconhecimento e identificação das letras nas palavras. A versão grátis pára na letra H, e você obtém o resto do alfabeto na versão paga se a criança gostar do app. 9. Smartsters (Windows) O Smartsters da Wimzoo é um app educativo mais generalizado, que serve à todas as propostas para ajudar a criança aprender soletrar, reconhecer padrões, contar e lógica. Perguntas aleatórias são apresentadas e lidas em voz alta, e a criança tem que selecionar a melhor resposta. Ao conseguir 25 respostas corretas, a criança ganha uma medalha de bronze com medalhas adicionais e troféu ao progredir nas lições. Há versão grátis disponível. 10. First Words: Learning Vehicles (Windows) O First Words é um de uma série de apps desenvolvidos pela Anlock LLC que ajuda a aprender letras, nomes e como formar palavras. O app inclui dicas de cores e letras que podem ser customizadas baseadas no progresso da criança. A Anlock possui o mesmo app disponível em diversas línguas, incluindo espanhol, francês e italiano, além de uma versão baseada em animais ao invés de veículos. Há uma versão para teste gratuita. Compartilhe este artigo! Fonte: Mania de Celular

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Leis e documentos da Inclusão no Brasil

1988 – Constituição da República Federativa do Brasil Estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, ainda, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). 1989 – Lei nº 7.853/89 Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social. Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa. 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº. 8.069/90 O artigo 55 reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. 1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos Documentos internacionais passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. 1994 – Declaração de Salamanca Dispõe sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais. 1994 – Política Nacional de Educação Especial Em movimento contrário ao da inclusão, demarca retrocesso das políticas pública ao orientar o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(…) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais”. 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 No artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “(…) oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). Em seu trecho mais controverso (art. 58 e seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. 1999 – Decreto nº 3.298 que regulamenta a Lei nº 7.853/89 Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. 2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Resolução CNE/CEB nº 2/2001) Determinam que os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais (art. 2º), o que contempla, portanto, o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização. Porém, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular, acaba por não potencializar a educação inclusiva prevista no seu artigo 2º. 2001 – Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001 Destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. 2001 – Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001 Afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. 2002 – Resolução CNE/CP nº1/2002 Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. 2002 – Lei nº 10.436/02 Reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. 2003 – Portaria nº 2.678/02 Aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braile para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. 2004 – Cartilha – O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular O Ministério Público Federal divulga o documento com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão. 2004 – Decreto nº 5.296/04 Regulamenta as leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (implementação do Programa Brasil Acessível). 2005 – Decreto nº 5.626/05 Regulamenta a Lei nº 10.436/02, visando à inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino regular. 2006 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos Lançado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Ministério da Educação, pelo Ministério da Justiça e pela UNESCO. Objetiva, dentre as suas ações, fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior. 2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE Traz como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos multifuncionais e a formação docente para o atendimento educacional especializado. 2007 – Decreto nº 6.094/07 Estabelece dentre as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas. 2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Traz as diretrizes que fundamentam uma política pública voltada à inclusão escolar, consolidando o movimento histórico brasileiro. 2009 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Aprovada pela ONU e da qual o Brasil é signatário. Estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino. Determina que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório; e que elas tenham acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). 2008 – Decreto nº 6.571 Dá diretrizes para o estabelecimento do atendimento educacional especializado no sistema regular de ensino (escolas públicas ou privadas). 2009 – Decreto nº 6.949 Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esse decreto dá ao texto da Convenção caráter de norma constitucional brasileira. 2009 – Resolução No. 4 CNE/CEB Institui diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica, que deve ser oferecido no turno inverso da escolarização, prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular. O AEE pode ser realizado também em centros de atendimento educacional especializado públicos e em instituições de caráter comunitário, confessional ou filantrópico sem fins lucrativos conveniados com a Secretaria de Educação (art.5º). 2011 – Plano Nacional de Educação (PNE) Projeto de lei ainda em tramitação. A Meta 4 pretende “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”. Dentre as estratégias, está garantir repasses duplos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) a estudantes incluídos; implantar mais salas de recursos multifuncionais; fomentar a formação de professores de AEE; ampliar a oferta do AEE; manter e aprofundar o programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas; promover a articulação entre o ensino regular e o AEE; acompanhar e monitorar o acesso à escola de quem recebe o benefício de prestação continuada. 2012 - Lei nº 12.764 Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Por tipo de documentos: LEIS Constituição Federal de 1988 – Educação Especial - pdf Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN Lei nº 9394/96 – LDBN – Educação Especial – txt | pdf Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – Educação Especial – txt | pdf Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 10.098/94 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências Lei nº 10.436/02 – Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências Lei nº 7.853/89 – CORDE – Apoio às pessoas portadoras de deficiência – txt | pdf Lei Nº 8.859/94 – Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio – pdf Lei nº 12.764 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. DECRETOS Decreto Nº 186/08 – Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007 Decreto nº 6.949 – Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007 Decreto Nº 6.094/07 – Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação Decreto Nº 6.215/07 – Institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência – CGPD Decreto Nº 6.214/07 – Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência Decreto Nº 6.571/08 – Dispõe sobre o atendimento educacional especializado Decreto nº 5.626/05 – Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Decreto nº 2.208/97 – Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional Decreto nº 3.298/99 – Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências Decreto nº 914/93 – Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Decreto nº 2.264/97 – Regulamenta a Lei nº 9.424/96 Decreto nº 3.076/99 – Cria o CONADE Decreto nº 3.691/00 – Regulamenta a Lei nº 8.899/96 Decreto nº 3.952/01 – Conselho Nacional de Combate à Discriminação Decreto nº 5.296/04 – Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala) Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência PORTARIAS Portaria nº 976/06 – Critérios de acessibilidade os eventos do MEC – txt | pdf Portaria nº 1.793/94 – Dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais e dá outras providências – txt | pdf Portaria nº 3.284/03 – Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições – txt | pdf Portaria nº 319/99 – Institui no Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de Educação Especial/SEESP a Comissão Brasileira do Braille, de caráter permanente – txt | pdf Portaria nº 554/00 – Aprova o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do Braille – txt | pdf Portaria nº 8/01 – Estágios – txt | pdf RESOLUÇÕES Resolução nº4 CNE/CEB – pdf Resolução CNE/CP nº 1/02 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores – txt | pdf Resolução CNE/CEB nº 2/01 – Normal 0 21 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – txt | pdf Resolução CNE/CP nº 2/02 – Institui a duração e a carga horária de cursos – txt | pdf Resolução nº 02/81 – Prazo de conclusão do curso de graduação – txt | pdf Resolução nº 05/87 – Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81 – txt | pdf AVISO Aviso Circular nº 277/96 – Dirigido aos Reitores das IES solicitando a execução adequada de uma política educacional dirigida aos portadores de necessidades especiais – txt | pdf Fonte: Leis e documentos | Inclusão Já!.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ideias de filmes para trabalhar em Geografia...

http://canaldoensino.com.br/blog/17-filmes-para-estudar-geografia
Vc pode ir direto no link acima também.... abraços Regina Motta
Olá pessoal,
Preparamos um especial com 17 filmes para você estudar Geografia, a lista tem uma parte dedicada apenas a documentários.
Ficção:
Lincoln (2012). Dirigido por Steven Spielberg, o filme foi lançado em janeiro deste ano no Brasil e mostra a luta de Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos de 1861 até seu assassinato em abril de 1865, para aprovar a 13ª Emenda, que abolia a escravidão no país, em 1865.
Os Miseráveis (2012). A história se passa na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832.
Valsa Com Bashir (2008). Filme israelense sobre a 1ª Guerra do Líbano, no início dos anos 80.
Persepolis (2007). É sobre o início da nova República Islâmica e como ela passou a controlar como as pessoas deveriam se vestir e agir.
Munique (2005). Dirigido por Steven Spielberg, fala sobre um ataque terrorista que aconteceu nas Olimpíadas de Munique de 1972, quando um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica e matou integrantes da equipe olímpica israelense.
Tropa de Elite 1 e 2 (2007 e 2010). Sobre a violência urbana no Rio de Janeiro.
1984 (1984). Adaptação do livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, que aborda o tema do totalitarismo.
Tempos Modernos (1936). Filme de Charles Chaplin que aborda a Revolução Industrial.
Daens – Um grito de Justiça (1992). O filme se passa na segunda metade do século XIX, período considerado como a Segunda Revolução
Industrial, que apresentou grande avanço tecnológico e científico.
Germinal (1993). Baseado no romance  de mesmo nome de Émile Zola, aborda os movimentos grevistas de um grupo de mineiros no norte da França do século XIX contra a exploração.
Documentários:
O Dia que durou 21 anos (2011). O documentário mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964.
Capitalismo: Uma história de amor (2009). Filme de Michael Moore sobre o capitalismo, a liberdade e os Estados Unidos.
Chove sobre Santiago (1976). Sobre o golpe militar no Chile em 1973.
O contestado (2012). Sobre a Guerra do Contestado, ocorrida entre 1912 e 1916, que envolveu milhares de civis e militares e colocou Paraná e
Santa Catarina em disputa por questões territoriais.
Terra para Rose (1987). Documentário sobre a formação do MST.
O veneno está sobre nossa mesa (2011). Sobre o uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos no Brasil.
Bom estudo!

Guias de educação, muitop bons....

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Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em parceria com o Estúdios Mauricio de Sousa para falar sobre a importância da Educação
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Guia Fundamental 2 - 11 dicas simples para ajudar seu filho na entrada para o 6º ano
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Questionário
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Uma boa maneira de saber se seu funcionário se envolve na vida escolar das crianças é aplicar o questionário "voê participa da Educação dos seus filhos?". Imprima-o, aplique-o e avalie o resultado e veja como ajudar a familia do seu funcionário
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Autismo - ESTIMULANDO HABILIDADES MOTORAS FINAS E GROSSEIRAS

 

16 de outubro de 2012 às 06:30
Coordenação motora fina: Visa utilizar os pequenos músculos, produzindo movimentos delicados e precisos - pegar objetos, movimento de pinça, pintar, segurar corretamente um lápis, etc.

Coordenação motora grossa: Visa utilizar os grandes músculos, permitindo a criança a dominar o corpo no espaço. Andar sem esbarrar nos objetos, subir e descer escadas, etc.

O tempo no chão (floortime) é uma grande maneira de praticar de forma indolor tarefas motoras finas. Exercícios organizados, tais como sentar a uma mesa e escrever as letras do alfabeto, podem ser terrivelmente difíceis para algumas crianças. Por outro lado, criar um cardápio de faz-de-conta para apresentar aos fregueses de seu restaurante de faz
-de-conta podem imitar um exercício motor fino semelhante de uma forma inteiramente diferente. Na medida em que você usa sua ingenuidade e trabalha tais atividades no ritmo da sua brincadeira de faz-de-conta, seu filho certamente irá divertir-se muito.

Atividades motoras grosseiras representarão obviamente uma grande parte de seus jogos na hora do chão. Saltar, pular corda e dançar podem caber perfeitamente em uma peça infantil. Cenas de caça, rodeios e balés são bons ingredientes de faz-de-conta também. Se tais atividades são difíceis demais para a criança com problemas motores grosseiros significativos, você poderia começar sugerindo cenários mais simples.

Fonte: Texto extraído do livro “Filhos emocionalmente saudáveis, íntegros, felizes e inteligentes” de Greenspan


Autista - Como o seu filho percebe o mundo – através de movimento, tato, visão, audição e olfato.

 

16 de outubro de 2012 às 08:11
Muitas crianças com Espectro Autista reagem de forma incomum ao mundo ao seu redor. Isto acontece porque elas podem não sentir as coisas da mesma forma que você. Seu filho pode ser hipersensível a certas sensações, o que significa que uma pequena quantidade da sensação pode estimulá-lo intensamente. Se o seu filho é hipersensível, ele pode se afligir e tentar evitar as sensações que o incomodam.



 Ao mesmo tempo, seu filho pode ser hipossensível a certas sensações e buscá-las, porque é necessária uma grande quantidade da sensação para estimulá-lo. Crianças que são hipossensíveis ao movimento são particularmente ativas, porque correm de um lado para o outro, balançam o tronco ou pulam buscando provocar as sensações que precisam. Por outro lado, há crianças que são hipossensíveis às sensações, e mesmo assim são passivas. Elas mal reagem ao mundo à sua volta, porque não estão obtendo estímulos suficientes.



 É possível que seu filho tenha reações contraditórias às sensações – ele pode ser hipersensível a algumas e hipossensível a outras. Assim será mais fácil entender o comportamento de seu filho diante as sensações do dia-a dia. Muitas crianças com Espectro autista são hipossensíveis não respondem quando chamado, produz sons estranhos, muito embora outros são hiperssensível aos sons ( como liquidificador, encerradeira, secador ou aspirador).



outras crianças com Espectro Autista são hipossensível a alguns cheiros e gostos ou busca  sensações (explora coisas lambendo e cheirando-as gosta de comidas muito condimentadas) e outras hipersensível a alguns cheiros ou gostos evitando certas  sensações de gosta de comidas e certos cheiros.




Fonte Livro Mais que palavras Fern Sussam e Robin Baird Lewis

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AUTISMO - RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA


 AEE e Deficiência Física
5ª Atividade

Conceito de tecnologia assistiva....
A Tecnologia Assistiva, segundo Bersch (2006, p.2),”deve ser entendida como um auxilio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência”.
“Tecnologia assistiva são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades diárias por pessoas com deficiência. Procuram aumentar as capacidades funcionais e assim promover a independência e a autonomia de quem às utiliza”. (MELO, 2007, p. 94)
Conforme conceito proposto pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (CAT, Ata da Reunião VII, SDH/PR, 2007). (Wikipédia, 20013).
Após pesquisar e compreender o que são recursos de Tecnologia Assistiva optei em apresentar para os meus colegas de trabalho e estudo, este material de baixa tecnologias que estou utilizando no Atendimento Educacional Especializado na sala de recursos com os meus alunos.
São, blocos de encaixe, nos quais fui colando letras e gravuras para facilitar a escrita das primeiras palavras, para alunos no início do processo de alfabetização. Alunos com necessidades educacionais especiais de ordem física com comprometimento motor, sensorial e também psicológico. É para aprender brincando e eliminar barreiras que prejudicam o desenvolvimento do aluno.

Bibliografia
Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_assistiva Acessado em: 21 de agosto de 2013.
Schimer, Carolina R. [et l.]. Deficiência Física – São Paulo: MEC?SEESP, 2007. 130 p. (Atendimento educacional especializado)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Atividades Pedagógicas de Cores e Formas Geométricas para autistas

 

16 de outubro de 2012 às 08:36

Não é tão simples ensinarmos cores e formas geométricas para alunos com autismo, porém é possível desenvolver este aprendizado de maneira didádica e prazerosa. Por isso, estamos compartilhando com pais e profissionais que trabalham com pessoas com autismo, esta experiência desenvolvida com nosso filho, o Ulisses, e outros alunos. Em pouco tempo já estamos vendo progresso, pois ele expressa o aprendizado fazendo todas as atividades de forma correta.

As cores e formas geométricas já na Educação Infantil fazem parte do currículo escolar dentro do conteúdo de matemática. Este conteúdo faz parte do nosso dia-a-dia por isso é tão importante ensinarmos aos nossos pequenos. Quando trabalhamos cores estamos também ensinando a criança a classificar. E o ato de aprendermos a classificar a partir das cores faz com que a criança perceba no mundo e na natureza os pequenos detalhes da beleza da vida. A idéia é fazer com que o aluno com autismo consiga generalizar este aprendizado e servirá de porta de entrada para outras vias do conhecimento.

Esta atividade ensina as cores primarias como o azul, vermelho, amarelo e verde com materiais de tampa de diversas garrafas inclusive a de Pet. As formas geométricas são trabalhadas com tampinhas de pet e palitos de picolé de plásticos coloridos. De forma intuitiva o aluno, logo de início consegue entender a atividade.

Passo-a-passo da AtividadeFormas geométricas e cores

Para esta atividade temos o quadrado, retângulo e triângulo impresso na folha A4 cada forma nas quatros cores que são Vermelho, azul, verde e amarelo, estas folhas são plastificadas para melhor durabilidade. Aqui são usados palitos de plasticos coloridos(da kibon do picolé Frutilly), também pode ser usado de outras marcas e de palito de madeira pintado. O tamanho dos lados das formas devem ter o mesmo dos palitos usados. O aluno deve sobrepor cada palito em cima dos lados das formas conforme as cores. No retângulo foi usado dois palitos nos lados maiores.





Atividade do Círculo com tampas de pet. A técnica usada é a mesma, basta fazer o desenho no mesmo tamanho das tampas de Pet, cada circunfência formada de vários círculos representados por cada tampa.




Atividade de Cores com tampas variadas com Velcro. Notem que a idéia agora é trabalhar só cores de forma generalizada, pois estamos usando tampas de vários tamanhos, para que seja entendido que a relação feita é a cor não importando o tipo de tampa. obs: os quadrados demarcados na folha neste momento não denota uma forma geométrica e sim o lugar onde a peça deve ser colocada. Esta atividade deve ser desenvolvida em etapas.

1ª - comece com uma cor em cada folha separada.




2ª - Depois que o aluno conseguir fazer as atividade em cores por vez, desenvolva então com duas cores ao mesmo tempo na mesma folha.



3ª - Depois de ter exercitado nas etapas anteriores, trabalhe agora com as quatros cores as mesmo tempo na mesma folha.



4ª - Nesta última etapa também propomos o trabalho com as quatros cores ao mesmo tempo na folha, diferença é que as cores não estão ordenadas exigindo um grau maior de dificuldade.




Veja que foram usados materiais reaproveitados como as tampas e palitos de plásticos, que aparentemente não serviriam para fazer nada além de poluir as ruas. Fica a diga de uma forma de uso didático desses materiais.

Muito importante que você aplique as atividades propostas, pois os resultados certamente surgirão.

Fonte: Autismo no Amazonas

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A linguagem de pessoas com Asperger: características e treino

 

19Ago

Especialistas não estão em total acordo em relação à linguagem de pessoas com Asperger, transtorno do Espectro do Autismo. Enquanto alguns defendem que não existem atrasos significativos no desenvolvimento esperado da linguagem de portadores de Asperger, outros afirmam que sua linguagem é claramente diferente.
A diferença na linguagem de Aspergers pode ser resultante de algumas características do transtorno, como a incapacidade ou dificuldade para compreender as regras sutis de interação social, além de piadas e “pistas” sociais – indicações que as pessoas costumam dar sobre suas opiniões e impressões, seja sobre um assunto, rumo da conversa ou sobre a outra pessoa com quem se conversa. Por ter dificuldade em perceber essas pistas, a pessoa com Asperger pode ser rotulada como desagradável e inconveniente, prejudicando suas relações na escola, no trabalho e até na família.
A dificuldade em envolver-se em comunicação recíproca também acompanha as pessoas com Asperger, e muitos descrevem sua fala como a de um “pequeno professor”. O comportamento considerado estranho, porém, não é necessariamente resultado de desejo de afastamento. “Este é apontado como o ponto mais frustrante para os indivíduos com Síndrome de Asperger, pois os seus problemas sociais não parecem derivar necessariamente de uma falta de interesse nas relações sociais, e sim porque eles parecem apenas não saber como fazer essas relações sociais funcionarem”, afirma a pesquisadora Carla Maria da Silva Matos, autora do estudo “Compreensão de linguagem não-literal em crianças com Perturbações do Espectro do Autismo”.
O tratamento fonoaudiológico para pessoas com Asperger envolve o treino do contato visual e linguagem corporal, além do uso de imagens para explicar figuras de linguagem (metáforas, como a expressão “chovendo canivetes”). Um especialista também podem ensinar à pessoa como iniciar uma conversa, e treiná-la para que não interrompa a fala dos outros, o que Aspergers costumam fazer.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blog http://www.meunomenai.com
Para conhecer o estudo completo, acesse o link: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7338/1/ulfpie042850_tm.pdf

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Educação no autismo: os desafios para conquistar a atenção dos alunos

 

18 de outubro de 2012 às 07:29
Por Igor Gadelha


Educação de crianças e jovens autistas é um grande desafio para os profissionais da área. Com a dificuldade de concentração e o isolamento característicos dos alunos com autismo, professores, terapeutas ocupacionais e psicólogos buscam as mais diferentes e criativas formas para conseguir chamar atenção desses estudantes, em um trabalho desenvolvido individual e coletivamente.
Um dos métodos de ensino mais utilizados é o TEACCH, que utiliza imagens no processo de aprendizado dos alunos autistas. A diretora da Fundação Projeto Diferente, Regina Rocha, explica que a metodologia busca uma organização mental do estudante. “Trabalha muito a terapia comportamental e a psicolinguística e dá para criança certa independência que ela não têm”, esclarece.
O TEACCH pode ser utilizado, segundo a diretora, de diferentes formas, dependendo do nível em que o autista se encontra. Regina afirma que a metodologia pode ainda ser aplicada junto a outros métodos, trazendo bons resultados. “É trabalhado o respeito às diferenças, o desenvolvimento e potencialidade das crianças, a estruturação do ambiente, a organização do espaço e da mente”, acrescenta.


Tratamento multidisciplinar é importante
 
Tratamento multidisciplinar é extramente importante para estudantes autistas, na avaliação da diretora da Fundação Projeto Diferente. Regina defende que a intervenção de terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores físicos são fundamentais no processo de aprendizado. “A maioria apresenta autismo associado a outro distúrbio. Com essa equipe, facilita demais o trabalho”.
A instituição da qual Regina é diretora trabalha com 54 alunos autistas, entre quatro e 33 anos de idade.Segundo a coordenadora administrativa, Suerda Oliveira, os estudantes são divididos conforme o nível que cada um apresenta. “Quando chegam, a gente faz uma avaliação e coloca juntos de acordo com o nível. Eles vão mudando de turma conforme o desenvolvimento de cada um”, explica.


Apoio da família é fundamental
 
A participação da família no processo de educação é uma extensão do ensino, de acordo com a diretora da Fundação Projeto Diferente. “Os pais têm papel fundamental. Se o pai e a mãe conseguem organizar a casa para que dê continuidade ao tratamento, as chances de melhora são maiores. São ações simples, como ensinar a retirar o prato da mesa e levá-lo para a pia e estabelecer um horário para comer”, diz.
Na avaliação da coordenadora administrativa, a família pode destruir o trabalho desenvolvido na escola. “Mas quando eles dão assistência em casa, a gente nota que o resultado é bem melhor”, afirma. Na opinião de Suerda, o preconceito leva muitas famílias a agirem da forma errada com os filhos e parentes autistas. “Os pais, na maioria dos casos, ou superprotegem ou abandonam”, comenta.


Escola regular x escola terapêutica
 
A inclusão de alunos autistas em escolas regulares deve ser realizada cautelosamente. Segundo Suerda, é preciso que o colégio regular ofereça a estrutura e profissionais necessários para o tratamento do autista. Ela afirma, no entanto, que o preconceito nas instituições regulares ainda é grande, fazendo com que “muitos pais tirem os filhos dessas escolas”.


Fonte: www.jangadeiroonline.com.br/especiais/autismo/educacao.php

Serviço
Fundação Projeto Diferente
Endereço: Rua José Vilar, 938, Meireles
Telefone: (85) 3224.8831
E-mail: pdiferente@terra.com.br

ATIVIDADES - SISTEMA MONETÁRIO

 

23 de outubro de 2012 às 18:35
Dica: Fazer cada questão em cartões impressos.

1. Cleisson, Naís e Eduardo foram à feira.
Observe a quantia de reais que cada um levou e responda:
 


a) Quantos reais tem Eduardo?
b) Quem levou mais dinheiro para a feira? Quanto essa pessoa levou?
c) Qual a quantia que essas três pessoas levaram juntas?
d) Se Cleisson emprestar R$ 5,00 para Naís, com quanto ele fica? E a Naís?
e) Eduardo comprou 4 litros de leite por R$ 5,00. Quanto ainda lhe resta?
f) Cada kg de batata custa R$ 2,00, quantos reais Cleisson vai precisar gastar para comprar 4 kg?

2. Observe os preços:

Pipoca ------------------------------------- R$ 0,50
Pinhão ------------------------------------- R$ 1,00
Pipocão ------------------------------------ R$ 1,50
Refrigerante ----------------------------- R$ 1,50
Cachorro Quente ----------------------- R$ 3,00
Churrasquinho --------------------------- R$ 4,00
Doces e Salgados ----------------------- R$ 2,00
Brincadeiras ------------------------------ R$ 1,00

a) Wesley levou R$ 12,00 para gastar no parque, faça uma lista do que ele pode comprar sem que sobre troco ou falte dinheiro.

b) Agora faça uma lista do que ele pode comprar sendo que dos R$ 12,00 sobre R$ 5,50.

3. Analise a tabela abaixo:

PRODUTO/PREÇO
Mochila  R$ 48,00
Estojo   R$ 9,00
Lapiseira  R$ 6,00
Caderno  R$ 16,00
Lápis  R$ 1,00

a) Qual o produto mais barato?
b) Qual o produto mais caro?
c) Qual o valor da mochila mais o estojo?
d) Quanto gastarei se comprar um caderno e uma lapiseira?
e) Qual o valor total dos materiais?
f) O que posso comprar com R$ 30,00?
g) Tenho R$ 20,00, quanto me sobra de troco se eu comprar um estojo e um lápis?

Fonte: artedelecionar.blogspot.com.br

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como escolher atividades para crianças com Síndrome de Asperger

 

26 de outubro de 2012 às 08:10
Escolha atividades para crianças com Asperger
Como escolher atividades para crianças com Síndrome de Asperger. Crianças com síndrome de Asperger gostam de se focar apenas em uma ou duas coisas que lhe interessam e excluem todo o resto. Jogos divertidos e atividades que façam-nas interagir com o mundo podem ajudar a compensar essa tendência. Naturalmente, cada criança joga de forma diferente, mas aqui estão algumas sugestões.





Escrito por Ehow Contributor | Traduzido por Luis Batista
www.ehow.com.br/escolher-atividades-criancas-sindrome-asperger-como_4044/

AUTISMO - IDÉIAS DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR O COGNITIVO, MOTRICIDADE FINA E AMPLA, NOÇÕES DE LATERALIDADE E COORDENAÇÃO MOTORA.

 

26 de outubro de 2012 às 20:24
Algumas atividades que podem ser feitas, que contribuem muito para o desenvolvimento cognitivo da criança, trabalhando sua motricidade fina e ampla, sua ludicidade e também suas noções de lateralidade e coordenação motora.

- Jogos de memória

- Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas).

- Rasgar papéis com as mãos.

- Amassar os papéis picados.

- Confecção de colares.

- Pintura a sopro, a dedo e/ou a pincel.

- Massinhas de modelar.

- Argila

- Brincar de faz-de-conta.

- Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar.

- Dançar.

- Correr com e sem apoio.

- Equilibrar-se num pé só.

- Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros.

- Brincar com água, terra, argila,areia, barro.

- Reconhecer os sabores, doce, salgado, amargo, azedo.

- Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado.

- Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas.

- Dramatizar cenas familiares e histórias curtas e repetidas frequentemente.

- Observar e explorar o ambiente através do tato.

- Identificar formas: quadrado, círculo, triângulo, retângulo.

- Identificar cores.

- Representa, por meio de gestos, sem utilização de objetos,: o fechar portas, calçar sapatos, receber uma visita, cozinhar, lavar, etc.

- Rodinha para conversação.

- Andar imitando um trenzinho, transpondo obstáculos, passando por baixo de mesas eu formarão um túnel, circundar objetos.

- Morto-vivo (jogo)

- Andando, chegar a um ponto determinado na sala, equilibrando um objeto na mão, na cabeça, etc.

- Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial.

- Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias.

- Ensiná-la a identificar as roupas que usa e os diferentes passos no processo de vestir e despir.

- Confecção de bandinha rítmica, para propiciar o canto acompanhado de instrumentos musicais.

- Exercícios para desenvolver a lateralidade ( andar em linha reta; curva; zigue-zague, andar em pistas limitadas com fita, etc...)

- Desenho espontâneo com lápis de cera.

- Fazer como se pedalasse uma bicicleta: pernas duras e flexionadas.- Utilizar fantoches, teatro de máscaras, teatro de sombra para apresentação (histórias) às crianças.

- Corrida de cavalinho: fazer uma fila com as crianças e colocar pequenos obstáculos como latinhas, saquinhos de areia, espalhados pela área em círculo. Ao sinal de um apito, palmas, as crianças saem correndo procurando saltar os saquinhos.

- Imitar o pulo do sapo, do macaquinho, do coelhinho, o peixinho nadando, a minhoca se arrastando e o som de animais conhecidos.

- Desenhar um caracol no chão, as crianças devem andar em cima da linha, no sentido de ir e voltar.

- Manipulação de material de sucata.

- Conversar com as crianças ao máximo, aproveitando todos os momentos, tendo como temas sua família, seus brinquedos, seus amigos, suas brincadeiras.



Fonte:mundinhodacrianca.blogspot.com.br

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Autismo.... Artigo - O importante é ser feliz

 

1 de novembro de 2012 às 16:59

  
Reflexão para pais de crianças deficientes e autistas
 
Gostaria de abordar um assunto, que causava muita ansiedade nas mães e pais de alunos deficientes mentais que eu atendia – O que seus filhos seriam capazes de aprender, se chegariam à alfabetização, e se poderiam exercer alguma atividade profissional no futuro. O que observava era que os responsáveis, faziam um enorme relato das limitações dos filhos, e esqueciam de ver suas potencialidades.
Certo dia, uma mãe se aproximou e começou seu relato, onde não restaria quase nada que seu filho pudesse fazer. Ela estava angustiada e só enumerava as limitações da criança deficiente. Deixei-a falar e depois olhando-a fixamente respondi – Bem, eu já sei o que seu filho não pode fazer, agora quero saber o que ele sabe fazer, que talento ele possui? Diante de seu silencio, pude perceber que ela não estava atenta ou sequer imaginava que seu filho pudesse ter algum talento.
Depois de muito pensar ela disse – “A única coisa que ele gosta de fazer e jogar botão”. Perante a resposta da mãe respondi que íamos começar a estimular seu cognitivo, a partir do que ele gostava de fazer, ou seja, através de uma partida de botão, poderíamos desenvolver suas eficiências para que estas suprissem suas deficiências.
Em outra ocasião, uma mãe bastante preocupada, me disse que seu filho deficiente mental ainda não havia se alfabetizado, e gostaria muito que ele fosse engenheiro. Olhei-a e disse O que e mais importante para você, a felicidade de seu filho ou ele conseguir ter uma profissão?`
Esses relatos aconteceram há alguns anos atrás e o leitor, talvez pense que esta situação hoje em dia seja diferente. Ledo engano. Em uma conversa com pessoas próximas, pude perceber que infelizmente para alguns pais, o importante não e ser feliz, e sim ter uma profissão formalmente reconhecida pela sociedade.
Existe um casal, que tem uma filha que nasceu com um problema em uma área do cérebro, e necessitava de uma cirurgia. Esta criança, que encontrei em uma festa de aniversario (quando tinha feito a primeira inserção cirúrgica), apresentava ensejos de socialização, tentando se aproximar das outras crianças, mas parecia segundo minha observação informal, ter alguma dificuldade para se inserir ao grupo. Passado algum tempo, foi submetida à segunda cirurgia bem delicada, que consistia em inserir no cérebro uma válvula. A operação foi realizada com sucesso. A partir daí, soube que os pais alem da escola regular, ainda contrataram um professor particular para que ela conseguisse acompanhar a turma. Esta situação causou um estresse tão grande na menina, que ela começou a apresentar um quadro caracterizado por crises convulsivas e vômitos.
Volto a questão primordial – O que os pais de filhos deficientes não devem preferir filhos felizes aceitos em suas limitações e sendo estimulados em suas deficiências, ou adultos frustrados tentando alcançar metas as vezes impossíveis para eles? Espero sinceramente que escolham a segunda opção.

Fonte: Muito Especial | Maria da Salete Ferreira Dias

Tipos de Aspergers E suas subcategorias

 

9 de novembro de 2012 às 11:34
 

Você está ciente de que existem diferentes tipos de Asperger, apesar do fato de que esta é uma condição única? Assim como existem várias personalidades em indivíduos neurotipico, há características diferentes entre as pessoas dentro de um diagnóstico de certeza.

Quais são alguns tipos de comportamentos de Asperger?
Não importa  o tipo de Aspergers que a pessoa é, há características específicas que cada um tem única de cada ser. 

  • A necessidade de ordem é aparente em muitos casos e estereotipados movimentos repetitivos são facilmente reconhecidos. Esses movimentos são chamados de auto-estimulação comportamentos , e são necessários para a auto-regulação, especialmente por causa destes indivíduo sensibilidade a estímulos sensoriais . Os movimentos repetitivos são vistos como incomum por o público em geral.
  • Déficits sociais também são visíveis em indivíduos com este diagnóstico. crianças podem querer brincar com os outros, mas eles  parecem não saber como fazer... A Interação com os outros é muitas vezes difícil e desconfortável.
 
 
Quais são as subcategorias destes tipos?
O tipo lógico: Esta subcategoria de Aspergers concerne a indivíduos que parecem ser muito cauteloso.
  • Eles gostam de saber exatamente o que esperar, e eles preferem ter as regras sistematicamente enunciadas por eles.
  • Eles têm muitas vezes dificuldade em obter do passado a fase analítica quando completar tarefas e atribuições.
  • A necessidade de ordem e seqüência lógica podem levar à frustração e intolerância para com as coisas que parecem ser irracional.
  • O tipo lógico pode resistir às direções ou comandos ou pedidos que não fazem sentido.
O tipo emocional:  É menos provável de inclinar-se para análise e regras.
  • Este indivíduo é controlado por sentimentos em vez de pensamento racional.
  • Muitas das suas emoções podem ser difíceis de controlar, e isso pode levar à ansiedade e tensão.
  • Indivíduos que se enquadram na subcategoria emocional pode experimentar mais frustração, e podem atuar mais do que os outros tipos.
  • Estrutura e ordem ajudar a acalmar e organizar esse comportamento.
O tipo de regra: O subtipo regra também ama estrutura e ordem.
  • Essas pessoas precisam ter tudo em seu lugar, incluindo suas rotinas diárias.
  • Se as regras não são estabelecidas, este tipo vai fazer suas próprias regras, a fim de entender e organizar seus arredores.
O tipo de passivo: O indivíduo de Asperger passivo gosta de seguir instruções e prospera na maioria dos ambientes de sala de aula.
  • Algumas crianças nesta categoria podem ser muito complacentes.
  • Há uma distinção entre a conformidade e a complacência.
  • O objetivo é ter certo equilíbrio.
A síndrome de Asperger é às vezes associado com a depressão , bem como síndrome de transtorno obsessivo-compulsivo pediátrica, TOC ; transtorno de déficit de atenção, ADD , e déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH .
As categorias definidas acima não estão gravadas em pedra! Muitas crianças que não têm diagnóstico pode exibir algumas dessas características. Os diferentes tipos de Asperger são apenas uma maneira de olhar para diferentes aspectos da Síndrome de Asperger.

http://www.livingwithaspergers.com/types-of-aspergers.html

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novo método diagnostica autismo em crianças de 1 ano

Bebê

Sydney - Um grupo de cientistas decifraram uma série de padrões biológicos que possibilitam o diagnostico do autismo em crianças menores de um ano, segundo uma pesquisa apresentada nesta quinta-feira na cidade australiana de Adelaide.
A pesquisa, divulgada durante a Conferência para o Autismo na Ásia-Pacífico, mostra como a rede genética interrompe a produção de células cerebrais que acarretam nesta doença, que afeta um em cada 100 crianças em maior ou menor medida.

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Esta descoberta representa um grande avanço para diagnosticar o autismo, cuja identificação dos primeiros sintomas "é complexa e complicada", segundo Eric Courchesne, professor de neurociência da Universidade da Califórnia.
"É o primeiro descobrimento em genes cerebrais e nos mostra que o sistema genético poderia ser um fator importante para futuras pesquisas de tratamentos, no desenvolvimento de evidências adiantadas do autismo", afirmou o pesquisador ao canal australiano "ABC".
Segundo Courchesne, com estas técnicas de diagnóstico adiantadas, a doença poderia ser identificada em crianças de um a dois anos, ao invés da atual fase: entre os três e cinco anos.
"Isto significa que elas vão passar a receber um tratamento antes e, por isso, terão um melhor resultado", apontou.
O investigador declarou que as redes genéticas podem apresentar uma maior compreensão da doença e, inclusive, em algum dia, chegar a uma prevenção.
"Durante anos me perguntei qual é o sistema que causa o autismo, e tenho que dizer que este é um descobrimento muito emocionante", finalizou Courchesne.

Dicas de brincadeiras para crianças autistas

11 de novembro de 2012 às 06:38
O principal objetivo destas brincadeiras é estimular a interação social e ajudar pais e professores a promover as habilidades sociais em crianças com Transtornos do Espectro do Autismo Se a crianças estiver se divertindo, vai querer continuar brincando. Quanto mais brincar, mais oportunidades terá de aprender.

 Achou“Achou” é uma das primeiras brincadeiras que as crianças aprendem. Ponha uma coberta sobre seu filho. Tire então a coberta para “descobri-lo” e diga “Achou!” Planeje quais participações seu filho pode ter para manter a brincadeira andando e quando pode participar – enquanto a coberta está sobre ele ou depois que você o descobriu. Os tipos e número de participações dependem do estágio de comunicação da criança.


Esconde-esconde “Esconde-esconde” seu filho pode se esconder em lugares apertados ou ser coberto por travesseiros e cobertas. Mas o Esconde-esconde oferece a ele maior variedade de participações.


Cócegas ou Cosquinhas Muitas crianças pequenas gostam de brincadeiras envolvendo algum tipo de toque ou pressão profunda, tais como cócegas, massagem ou abraço. Esses tipos de brincadeiras são especialmente atraentes para crianças que buscam ativamente essas sensações. Um toque firme ou pressão profunda podem ter um efeito calmante sobre algumas crianças. Em vez de fazer cócegas, tente dar-lhe alguns apertões firmes, mas gentis, acima da sua barriga.


Cavalinho Na Brincadeira de Cavalinho, seu filho sobe nos seus ombros ou, se ele gosta da sensação de pressão profunda, pode deitarse de barriga para baixo sobre suas costas para uma “cavalgada”. Quando você parar, a participação dele será pedir que recomece. Subsequentemente, seu filho poderá lhe dizer quando parar e quando andar.


Aviãozinho Nas brincadeiras de Aviãozinho, você joga seu filho para cima, levanta-o em pé sobre seus joelhos, leva-o em um passeio sobre suas pernas e então o coloca de volta no chão. Como pode perceber, há muitas variações de Aviãozinho. Se o seu filho gosta de movimento, vai gostar pelo menos de uma dessas brincadeiras.


Um, dois, três e já! Brinque da mesma maneira que você brinca de Aviãozinho, só que em vez de jogar seu filho para cima, balance-o segurando seus braços e diga “Um, dois, três e (pausa)” balança! (ou “vai!”, ou “oba!”). Se você ainda não estiver dizendo “Um, dois, três” em outras brincadeiras, tente outra frase repetitiva, como “Atenção, preparar - balança”!,


Pega-pega  Brincadeiras com correria são as favoritas de crianças que estão sempre em movimento. Pega-pega é uma brincadeira na qual você corre atrás do seu filho para pegá-lo ou que ele corre atrás de você! Depois que seu filho aprender a brincadeira com você, será mais fácil incluir outras crianças e brincar no parque ou na escola.


Cabo de Guerra(Um, dois, três -Puxa!) Se o seu filho gosta de segurar-se às coisas, uma brincadeira de cabo de guerra não satisfaz somente esta necessidade, mas também o ajuda a interagir e se comunicar. Para brincar, cada um segura em uma ponta de uma toalha ou lençol, dependendo do que ele preferir. Diga: “Um, dois, três ... puxa!” e então puxe o tecido de maneira gentil mas firme.


Um, dois, três – Pula!Brinca-se de Um, dois, três – Pula! da mesma maneira que “Aviãozinho”. Mas em vez de levantar seu filho sobre sua cabeça, segure suas mãos e pulem juntos dizendo: “Um, dois, três, pula!” Se ele gosta de pular, pode providenciar uma mini cama elástica, encontrada em lojas de material esportivo. Se ele usar a cama elástica, não esqueça de interromper os pulos para que tenha a oportunidade de pedir mais.


Brincadeira com bola grandeUma bola grande o suficiente para que seu filho possa sentar-se sobre ela é ideal para esta brincadeira. Seu filho pode sentar-se sobre ela, deitar-se de barriga para baixo, ajoelhar-se enquanto você o segura. Bata suavemente a bola e diga “Atenção, preparar – já!” ou “Um, dois, três – pula” ou “Pula, pula, em cima da – bola!”. Crie oportunidades para que seu filho participe, de acordo com seu estágio de comunicação.


Montanha de travesseirosEsta brincadeira oferece uma série de estímulos – correr, pular e sentir pressão sobre o corpo. Junto com seu filho, monte uma montanha de travesseiros ou almofadas, colocando-os uns sobre os outros. Enquanto vai construindo a montanha, conte cada travesseiro ou almofada, levantando os dedos para indicar os números. Diga, então: “Vamos pular!” e ajude seu filho a pular para cima das almofadas e travesseiros


Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2012/06/dicas-de-brincadeiras-para-criancas.html#ixzz2BuNTGPuL

Autismo - PECS - Sistema de Comunicação por Figuras (Picture Exchange Communication System)

15 de novembro de 2012 às 07:04
 Créditos: descobreaterapiadafala.blogspot.com.br

REGRAS BÁSICAS
 As crianças que usam PECS, são treinadas a aproximar-se e dar uma imagem/ foto de um objecto desejado, ao seu interlocutor, para obter tal objecto. Ao realizar isto, a criança inicia um acto comunicativo para obter um resultado concreto num contexto social.



1. Disponibilizar ou criar um Sistema de Símbolos:• Desenhos a preto e branco (cerca 5.2 cm)
• Desenhos a cores (cerca de 5.2cm)
• Fotos Comerciais • Fotografias Pessoais
• Álbum Porta-imagens/fotos

2. As imagens/ fotos devem estar facilmente disponíveis durante a intervenção:
• Utilizar um avental de carpinteiro com imagens/ fotos;
• Ter uma caixa de imagens/ fotos bem organizada;
• Utilizar Velcro de forma generalizada (colar/ fixar uniformemente nas imagens e na superfície suporte);
• Ter um lugar do quarto ou da casa onde as imagens e/ou quadros estejam disponíveis para a criança.
Ao longo da intervenção, a criança JAMAIS deverá escutar as palavras "NÃO" ou "Não tenho nada disso".

Estabelecimento de Reforços
O que é altamente desejado pela criança? (Entrevistar a família, amigos...)
Valorização do Reforço
Diz-se que um objecto é preferido, se a criança de uma forma segura o alcança rapidamente (cerca de 5 segundos) ou se este é seleccionado pela criança em 3 ocasiões distintas.

Problemáticas Iniciais
Incapacidade motora que iniba a criança a alcançar as coisas activamente?
Não limitar as opções nesta etapa.

FASE 1: O INTERCÂMBIO FÍSICO

Objectivo:
• Quando vir um objecto altamente preferido, a criança tomará a imagem do objecto, aproximar-se-á do terapeuta e deixará a imagem/ foto na mão do terapeuta;
• Ao realizar isto, a criança inicia um acto comunicativo para obter um resultado concreto dentro de um contexto social.

Pontos-Chave Não existência de incentivos (estimulações) verbais Responder sempre como se a criança tivesse falado
Organizar oportunidades ao longo do dia para que a criança possa solicitar (pedir)

Procedimento: 

A. Intercâmbio Completamente Assistido• A criança deverá alcançar o objecto desejado e o terapeuta, fisicamente ajudar a apanhar a Imagem/ foto.• Uma vez que esta apenas toque no terapeuta, a criança deverá ser imediatamente recompensada!!!!!
• O terapeuta responde, "Ah! Queres a bola/biscoito, etc...?"
• Não serão utilizadas estimulações directas nesta etapa, por exemplo: "O que queres?" "O que foi?", "Dá-me a imagem/ foto".
• A mão aberta do terapeuta é a pista para a criança.

B. Reforço Gradual
• Iniciar evitando o elogio verbal, para em seguida elogiar a criança quando entregar a imagem/ foto.
• Depois de entregar a imagem/ foto, a criança é imediatamente reforçada;
• Repetir até que deixe a fotografia na mão do terapeuta, sem incentivo, de 8 a 10 sucessos.

C. Reduzindo a pista da "mão aberta"
• Esperar, progressivamente mais tempo antes de mostrar a mão aberta.

Problemáticas Iniciais
• Algumas irão irritar-se, portanto garanta que o terapeuta esteja com o objecto desejado na sua mão livre (não a mão usada para receber a imagem/ foto).
• O terapeuta deverá estar em frente à criança para manter contacto ocular.• Reforçar de imediato (EXTREMAMENTE IMPORTANTE).
• Enquanto isso, fazer o intercâmbio apropriado, girando a fotografia diante da criança quando lhe falar para manter a atenção e aumentar o reconhecimento desta imagem/ foto.

FASE 2: DESENVOLVER A ESPONTANEIDADE

Objectivos:
• A criança irá ao quadro de comunicação, apanhará uma imagem/ foto, irá a um adulto e a deixará na sua mão.

Pontos-ChaveNovamente, nenhuma estimulação verbal.
Treinar com um grupo de imagens/ fotos, uma de cada vez.
Trabalhar com vários pessoas (alternando).
Fazer provas de treino estruturado, criando pelo menos 30 oportunidades para pedidos espontâneos (Terapia Fala, Terapia Ocupacional, Descanso, Lanche, etc.)

Procedimento: 

• Uma imagem/ foto de um objecto altamente preferido é fixada com velcro num quadro de comunicação. Criança e terapeuta estão sentados tal e qual estavam na fase 1.

A. Permitir à criança uma brincadeira de 10 a 15 segundos com o objecto desejado ou que coma parte da bolacha. Pegar no objecto e mostrar o quadro de comunicação com a sua imagem/ foto. Se for solicitada, ajudá-lo fisicamente a pegar na fotografia do quadro de comunicação.
B. Aumentar a distância entre a criança e o terapeuta. A criança inicia o intercâmbio ao agarrar a imagem/ foto e escolhe um adulto.
C. Gradualmente o adulto aumenta a distância. Conforme o êxito da criança (4 a 5 sucessos), em seguida os aumentos das distância devem ser maiores. Atenção as fotografias estão ainda perto da criança.
D. Aumentar a distância entre a criança e a fotografia. Nós queremos que esta vá à imagem/ foto e em seguida ao adulto.


FASE 3: DISCRIMINAÇÃO DE IMAGENS/ FOTOS


Objectivo:
A criança solicitará os objectos desejados indo ao quadro de comunicação e seleccionando a imagem/ foto apropriada e voltando ao interlocutor para a dar.

Pontos Chave
Nenhuma estimulação verbal - Continuar com as actividades organizadas de forma estruturada, durante pelo menos 20 oportunidades aleatórias. Variar a posição das imagens/ fotos no quadro de comunicação até que a discriminação seja alcançada.

Procedimentos:
A criança e o terapeuta estão sentados numa mesa, e contacto visual directo. Ter disponível várias imagens /fotos de objectos desejados ou contextualmente apropriados, fotografias de objectos irrelevantes ou não preferidos e os objectos correspondentes.

A. Iniciar com um objecto altamente desejável e um não preferido. (Exemplo: Fotografia de um brinquedo sensorial versus fotografia de uma meia)
• Reforçar com o objecto que a criança escolha. Elogiar verbalmente se esta escolher o objecto desejado e não demonstrar qualquer reacção se escolher o objecto não desejado. Continuar até que 8 a 10 sucessos sejam alcançados apropriadamente.
B. Acrescentar imagens/ fotos e manipular o valor do reforço das "não preferidas", para que a criança aprenda a fazer escolhas entre fotografias que são igualmente desejadas.
* Nesta etapa o terapeuta começar a reduzir o tamanho da imagem/ foto

Problemáticas Iniciais• Enquanto ensina a discriminação de imagens, assegure-se de trocar a localização das imagens no quadro de aprendizagem para que não habitue a agarrar uma imagem /fotografia num lugar específico.
• Assegurar-se de que o quadro de imagens tenha a imagem/ foto de um objecto "não desejado" em algum lugar entre as demais imagens. Se escolher uma imagem e em seguida reagir negativamente ao objecto, você saberá que não está a discriminar adequadamente.
• Se a criança cometer um erro na sua escolha, não responda com um "NÃO" de maneira alguma. Em vez disto, diga o que lhe disse, "Queres a meia ?". Em seguida dizer, "Se quiseres um filme, precisas pedir".

FASE 4: ESTRUTURA DA ORAÇÃO

Objectivo:
A criança solicita objectos presentes e não presentes usando uma frase de várias palavras observando o livro. Agarra uma fotografia/símbolo de "Eu quero" e coloca-a numa tira de frases (tira de velcro). Depois, agarra uma imagem do que deseja, coloca-a na tira de frase, e entrega ao seu interlocutor.

Procedimento: O que deverá estar disponível: Quadro de comunicação, tira de frases, "Eu quero", imagens e objectos/actividades de reforço.

A. Fotografia da frase "Eu quero"A fotografia "Eu quero" é fixada no canto superior esquerdo do quadro de comunicação. Quando a criança desejar um objecto/actividade, oriente-a a colocar a imagem de "Eu quero", coloque-a do lado esquerdo da tira de frase, coloque a imagem do objecto desejado junto a ela na tira de frase. A criança então aproxima-se de seu interlocutor e entrega-lhe a tira de frase (velcro). Com o passar do tempo, elimine todas as pistas.*** Considera-se atingido o objectivo desta etapa com 80% de êxito, com pelo menos 3 pessoas e sem ajuda.

B. Movendo a imagem "Eu quero"Mova a imagem "Eu quero" para o canto superior direito do quadro de comunicação. Quando a criança quiser um objecto/actividade oriente-o a tomar a imagem "Eu quero", situando-a à esquerda da tira de frases e situe a imagem do objecto desejado próximo dela na tira de frases. A criança, em seguida, aproxima-se de seu interlocutor e entrega-lhe a tira. Com o passar do tempo, vá retirando as pistas.*** Se considerar que alcançou os objectivos desta etapa com pelo menos 80% de êxito com pelo menos 3 interlocutores sem ajuda.

C. Referências que não estão a vistaCriar oportunidades para que a criança solicite objectos/oportunidades que não estão à vista.

FASE 5: RESPONDER AO " QUE QUERES?"

Objectivo: A criança poderá de maneira espontânea solicitar uma variedade de objectos e pode responder a pergunta "O que queres?"

Procedimento:Tenha disponível quadro de comunicação com imagem "Eu quero", a tira de velcro (tira de frase) e imagens/ fotos de objectos. Tenha vários objectos de reforço disponíveis, mas inacessíveis (ocultos).

A. Atraso de ZERO segundos:Com um objecto desejado presente, e a frase "Eu quero" no quadro de comunicação, o terapeuta simultaneamente aponta a frase "Eu quero" e pergunta, "O que queres?", a criança deve pegar na imagem de "Eu quero" e completar o intercâmbio.

B. Aumentar o intervalo de atraso:Começar aumentando o tempo entre perguntar "O que queres?" e sinalizar a frase de "Eu quero".

C. Não dar à criança nenhuma pista de sinalizar:Uma vez que conseguiu dominar consistentemente a ordem "O que queres?", então, de forma sistemática, misture para criar oportunidades de pedidos e respostas espontâneas.

FASE 6: RESPOSTA E COMENTÁRIO ESPONTÂNEO

Objectivo:
A criança responde apropriadamente a "O que queres?", "O que estás a ver?", "O que tens?" e a outras perguntas semelhantes quando estas são feitas de maneira aleatória.

Procedimento:
Tenha disponível o quadro de comunicação com as imagens de "Eu quero", "Eu vejo", e a de "Eu tenho". Também tenha disponível várias imagens de objectos menos preferidos dos que a criança já tenha aprendido a imagem.

A - "O que vês?
B - "O que vês?" versus "O que queres?"
C - "Ver", versus "Querer" versus "Ter"